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Dilma ainda criticou os tribunais, que pegam leve nas punições em caso de racismo
Dilma ainda criticou os tribunais, que pegam leve nas punições em caso de racismo

Dilma afirma que racismo no futebol é uma ‘praga’

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A presidente Dilma Rousseff condenou nesta sexta-feira as injúrias raciais proferidas por torcedores na noite de quinta-feira contra o goleiro Aranha durante a vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Grêmio, pelas oitavas de final, da Copa do Brasil, em Porto Alegre. Ela se lembrou que esses episódios já aconteceram outras vezes, classificando o racismo como “praga”.

Dilma ainda criticou os tribunais, que pegam leve nas punições em caso de racismo
Dilma ainda criticou os tribunais, que pegam leve nas punições em caso de racismo

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“O racismo no futebol está virando uma praga”, comparou a presidente. Ela classificou a agressão de “grave” e lembrou que “o futebol é o esporte no qual os atletas negros se afirmaram a deram orgulho a todo o Brasil”, disse, em Salvador.

A Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), que tem status de ministério no Governo Federal vai notificar a CBF pelo caso Aranha. A ministra da Seppir, Luiza Bairros, vai propor uma parceria para implementar medidas preventivas contra o racismo.

“É preciso que a CBF tome uma atitude mais proativa no sentido de evitar que os casos (de racismo) aconteçam. O fato de haver no Rio Grande do Sul várias ocorrências também dá para a CBF uma responsabilidade especial. Estamos dispostos a ajudar essas instituições para que se possa montar um programa de prevenção ao racismo”, afirmou.

Uma das ocorrências a que a ministra se refere envolveu o ex-árbitro Márcio Chagas da Silva. Durante uma partida do Campeonato Gaúcho deste ano, foi chamado de macaco, safado e imundo no gramado e, no momento de deixar o estádio, encontrou seu veículo depredado e com uma banana no capô.

“Os tribunais são os culpados por essa sequência de casos porque amenizam as punições”, falou Márcio à reportagem. “Uma punição exemplar não acabaria com o racismo, mas faria o agressor refletir antes de se manifestar”, disse Márcio, que hoje é comentarista de tevê.

SuperFC