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Após sofrer ameças de morte e também de estupro, a torcedora gremista Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras dos canais ESPN chamando o goleiro Aranha, do Santos, de "macaco", teve sua casa incendiada nesta sexta-feira.
Após sofrer ameças de morte e também de estupro, a torcedora gremista Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras dos canais ESPN chamando o goleiro Aranha, do Santos, de "macaco", teve sua casa incendiada nesta sexta-feira.

Brasil – Casa de torcedora gremista acusada de racismo é incendiada

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Após sofrer ameças de morte e também de estupro, a torcedora gremista Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras dos canais ESPN chamando o goleiro Aranha, do Santos, de “macaco”, teve sua casa incendiada nesta sexta-feira. O ato aconteceu pela madrugada. Por volta das 4h da manhã, o Corpo de Bombeiros de Porto Alegre recebeu um chamado, provavelmente de vizinhos ou conhecidos de Patrícia. As chamas, que atingiram principalmente o assoalho, foram logo controladas pelos militares. 

Após sofrer ameças de morte e também de estupro, a torcedora gremista Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras dos canais ESPN chamando o goleiro Aranha, do Santos, de "macaco", teve sua casa incendiada nesta sexta-feira.
Após sofrer ameças de morte e também de estupro, a torcedora gremista Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras dos canais ESPN chamando o goleiro Aranha, do Santos, de “macaco”, teve sua casa incendiada nesta sexta-feira.

A torcedora deixou a residência desde que sua vida entrou na rota dos noticiários e também da fúria de alguns torcedores do Grêmio. De acordo com o advogado dela, Alexandre Rossato, o imóvel será alugado. O representante ainda classificou o ato como um absurdo. Vale lembrar que a casa da torcedora já havia sido apedrejada nos últimos dias. 

“Não temos ideia dos autores, mas o que está acontecendo é um absurdo. Estão tendo atos muito mais criminosos do que qualquer crime que ela tenha cometido”, afirmou Rossato, em entrevista ao Zero Hora. 

Incêndio foi de madrugada; residência já havia sido apedrejada
Incêndio foi de madrugada; residência já havia sido apedrejada

“A Patrícia perdeu a vida dela. Esse caso vai ser um marco para efetivamente terminar com o racismo. Estaremos sendo hipócritas se punirmos tão somente a Patrícia por esse ato. Ela foi julgada socialmente, independente do inquérito policial. Infelizmente, ela já está julgada”, concluiu o advogado.