Picharam “duas ruas a baixo”. Era a casa do delegado, muro alto, cerca elétrica construção imponente, a tinta usada na pintura era de primeira linha quem ousava passar a mão para sentir a textura se deliciava, dizia uma garota que vinha da escola, “Nossa, nem a parede do meu quarto é tão lisa quanto este muro!” O padre comentava com …
Leia Mais »Coluna – O Relógio
“O mais antigo instrumento de marcar as horas foi o “relógio do sol” que foi inventado pelos babilônios e tinha um funcionamento simples: uma haste vertical se projetava do centro de uma superfície circular, projetando uma sombra do sol para indicar a hora.” O relógio está na parede, está no bolso, no pulso, no coração que pulsa, na mente …
Leia Mais »Coluna – Onde está DEUS?
“No princípio criou Deus os céus e a terra; E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz”. (Gen 1.1-3) “Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de …
Leia Mais »Coluna – Desilusão
Duas almas distintas, dois mundos completamente antagônicos. Um amor literalmente impossível de se viver. Mas ele acreditava, vivia a cada segundo dos seus instantes poéticos suspirando e bem dizendo a amada. Em noites de lua cheia, sentava-se com a viola a beira da lagoa e a via dançar no clarão dos céus, seu corpo perfumado deslizava no compasso das notas …
Leia Mais »Coluna – Planos desvairados
Então naquela longa e escaldante estrada Jesus andava disfarçado de hippie, cabelos longos e barbas sujas sobre uma bata indiana e uma calça xadrez, uma enorme mochila sobre as costas e a falta de disposição que lhe obrigava parar a cada meio quilometro. Depois de resmungar blasflêmias por um dia inteiro, caia a tarde e ele chegava a um pequeno …
Leia Mais »Coluna – Na Cumbuca da Mãe
Rapé deriva do francês “raper”, que é fumo raspado em pó, com a mistura de mais algumas plantas que temperam a gosto do cheirador. Vendo alguns comentários sobre o assunto descobri que era elegante cheirar a iguaria. E que vendiam em caixinhas de prata, de formato oval, por nome de boceta. Dentro ia um pedaço de fumo com um minúsculo …
Leia Mais »Coluna – Pagando com a Dor
Um homem e uma mulher aguardavam ansiosos na entrada da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital. Ambos de cabeças baixas, ele olhava no relógio e deixava lágrimas escorrerem em silêncio. Ela mastigava chicletes, cruzava e descruzava as pernas. Também olhava o relógio varias vezes. – Qual é o nome da senhora? Ele perguntou com voz branda de feições cansadas, …
Leia Mais »Coluna – Em nome da Paz
O domingo foi marcado por protestos em todas as partes do mundo, lembranças do atentado ao Jornal Charlie Hebdo por muito tempo farão companhia as trágicas fantasias dos seres, alguns chamados de humanos. A França que carrega o rotulo de país laico e ratifica sempre com os lemas da Revolução de Danton, Robes Pierre e outros mais, talvez pretendam rever …
Leia Mais »Coluna – Chá de boldo para chifre
O boldo é um santo remédio contra problemas digestivos. Mal- estar e desagregações no fígado. O chá é amargo e custa a descer, mas daí a pouco o sujeito que estava mulambado no canto se põe de pé e cai na gandaia novamente. Seu nome científico é Peumus boldus Molin. Além destas propriedades descritas e comprovadas dizem que cura do …
Leia Mais »Coluna – E tudo foi assim
O crime da Rua dos Andradas estava se registrando na história como um dos mais enigmáticos de todos os tempos. Todos os investigadores envolvidos acreditavam em coisas do mundo sobrenatural, pois nenhuma pista havia sido deixada pelo assassino. Viera em segredo absoluto pessoas com currículos renomados do serviço de inteligência e durante quase trezentos e sessenta e seis dias daquele …
Leia Mais »Coluna – Crônica para não entender as coisas
Todas as coisas tem sentido, pequenos insetos e suas vidas de labores. As pessoas vão e voltam, carregam fardos pesados e são submetidas à hierarquização sócia, assim como os insetos. As luzes entram por lugares apertados e se transformam em linhas rígidas como barras transparentes esticadas em diagonais, mas as pessoas possuem tipos peculiares de girarem as mãos acompanhando as …
Leia Mais »Coluna – Filme de Natal
E Papai Noel andava apressado com seu saco vermelho batendo nas costas. Noite quente de clima tropical causando desconforto dentro da roupa de lugar frio. Ele subia o morro onde crianças vivem entre a esperança de crescer e o medo de morrerem precocemente, ofegante às vezes se escondia em becos escuros para se livrar dos cães que esticavam seus focinhos …
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