Não quero que você entenda, nem me leve a mal. Preciso dizer estas palavras neste que se passam dois dias após o natal. Tudo está muito complicado e as ruas não parecem sentir que suas esquinas estão cada vez mais complexas, ninguém usa roupas iguais como nos times de futebol, será isto um sintoma da não aceitação de números e …
Leia Mais »Coluna – Amado Batista e o carro vermelho
Miguel sonha dia e noite em comprar um carro, quer na cor vermelha com um som que possa tocar musicas de Amado Batista, quer o som se espatifando ruas a fora e pessoas olhando com inveja. Mas a vida é dura, por ter deixado os estudos muito cedo lhe sobra serviços braçais de pouca remuneração, na carteira profissional consta, entregador de …
Leia Mais »Coluna – Aberrações da Lingua
De acordo com o conceito, Língua é um músculo móvel situado na cavidade bucal o órgão principal da gustação, deglutição e fala. Dentro da linguagem é voz e idioma. Mas a Língua também recebe seus conceitos pejorativos, quando se trata de alguém possuidor das dificuldades de usá-la apenas no que é necessário. Pessoa que se esquece da sua vida e …
Leia Mais »Coluna – Adilson Cardoso
Amputa Minha reação Com o calor Do teu corpo Silencia Meu grito Com a fome Dos teus beijos E Não abra as janelas Para o sol se por Tampouco as portas para Um dia qualquer Deixe que o tempo Seja apenas nós Na magia infinita De um gozo eterno… Adilson Cardoso
Leia Mais »Coluna – Aleluia Irmão
A lei do retorno, algo que fizemos de bem ou mal, algum tempo depois volta para lembrar que há consequências em nossos atos. Chamou-me atenção um relato de um ex-gay como o próprio se alcunha, num destes programas evangélicos que invadem a madrugada objetivando as almas dos notívagos. Antes de o sujeito iniciar sua história, no rodapé havia aparecido uma …
Leia Mais »Coluna – Pagando Dividas
A rua estava agitada, o sol de meio dia era quente e o vapor do asfalto subia com cheiro de óleo queimado. O corpo de João Carlos suava embaixo do macacão de brim, “Mecânica do Belo” um garoto que começava a se alfabetizar segurava a mão da sua mãe e leu o logotipo da camisa do homem que parecia apressado, …
Leia Mais »Coluna – A Festa de Natal
A festa de confraternização hierarquicamente é dividida em vários momentos, podemos definir os principais; primeiro o cara chega sozinho, se não tiver tomado aquela birita do “esquenta” entra pálido como se o sangue estivesse escondido nas pernas, os mais brancos ficam vermelhos como se fossem pintados a tinta. O boa noite é suave e os olhos não conseguem fixar nos …
Leia Mais »Coluna – O Telegrama
E Renato ainda implorou para que o dono do supermercado não lhe demitisse. Mostrou a foto da esposa gravida de oito meses com outro de dois anos escanchado nas cadeiras. No pacote da sensibilização estava o recibo do aluguel que naqueles dias sofrera um reajuste de mais de trinta por cento. Mas o patrão de coração duro e óculos escuros …
Leia Mais »Coluna – Reza Braba
Casimiro não tinha o olho daquele jeito quando era de dez anos e corria feito o vento, fazia estripulias e pregava peças nos outros. Apanhava todos os dias, mas não era suficiente para conter aquele fogo desajustado para o mal, seu pai sem o menor amor já que filho tinha de monte dentro da casa, seis do seu primeiro casamento, …
Leia Mais »Coluna – Planos Sangrentos
Doutora França assistia o noticiário da manhã quando o telefone tocou, por alguns segundos deixou aquele barulho estridente chamar a atenção da empregada que preparava o suco de laranja, ao ver que para a moça dois sentidos não assimilavam suspendeu o aparelho do suporte olhando ferozmente para a porta da cozinha. Com os olhos na televisão demonstrando pouco interesse na …
Leia Mais »Coluna – Epidemia de Roedores
A ostentação está na moda. A necessidade de marcar o território com supérfluos ocupa a mídia e o povo vai surfando na onda. Ontem por volta das 22 horas, próximo a minha casa, um garoto contaminado por esta criação pejorativa da modernidade estava sentado na esquina com dois celulares em ambas as mãos, um da mãe e o outro da …
Leia Mais »Coluna – Verdades que não precisam ser contadas
Poderia ter ficado calada! Dizia Maristania. – Sempre que tento ajudá-lo, faço uma cagada! Luiz Claudio acendeu outro cigarro e se levantou olhando a rua da janela. –Se ao menos suas intenções trouxessem algum lucro, mas o pior é que você sempre faz isso, é cagada mesmo! Merda em cima de merda e ainda não aprende, caramba! – Ah Luiz …
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