Era um jovem franzino, pele queimada pelo ardente sol de Montes Claros, de natureza tímida, fala baixa, disto me recordo bem, mas não tive o privilégio do convívio no dia a dia porque me mudei para Belo Horizonte logo que ele começava as incursões no O Jornal de Montes Claros. Mas posso dizer da competência dele, que nasceu profissionalmente pelas …
Leia Mais »Coluna – Teste de memória
Outro dia, Jarbas Oliveira, hoje amigo meu virtualmente, mas no passado, na década de 60, amigo de convivência, em Montes Claros, me enviou uma mensagem “in box” pelo Facebook dizendo ter se encontrado com “um amigo seu” (meu), Josimar Oliveira, que me enviava um abraço. Antes disto, quando Jarbas mandou-me solicitação de amizade, de fato não o reconheci pelo nome …
Leia Mais »Coluna – Da caverna rumo a Montes Claros
Deixou a caverna, na Serra do Espinhaço, em Grão Mogol, onde de dia tem a companhia de passarinhos e de vez em quando passa uma lagartixa em busca dum petisco, e à noite conversa com as estrelas e elas se deixam contar e lá pelas tantas nem sabe quantas durma. Deixou a caverna para ir a Montes Claros. Era um …
Leia Mais »Coluna – Museu no casarão da nossa história
Quem nos idos da década de 60 podia imaginar que o casarão antigo, centenário, onde durante tanto tempo funcionou a Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, em Montes Claros não iria abaixo, como muitos outros foram, e em 2014 seria usado para abrigar o Museu Regional do Norte de Minas? Certamente ninguém seria capaz de fazer vaticínio semelhante, muito menos ainda …
Leia Mais »Coluna – Em continência ao cabo Georgino Júnior
A última vez que estive com Georgino Júnior, salvo engano, foi em finais da década de 60, quando fizemos, juntos, o Tiro de Guerra (TG 87) em Montes Claros. Ele era cabo e eu soldado raso. Aliás, até iniciei o curso de cabo, mas devido a uma simples brincadeirinha de jogar pedrinhas nos companheiros durante uma instrução do sargento, e …
Leia Mais »Coluna – Rios, unidos, ameaçam inundar o Brasil
Quando chegamos ao Rio Itacambiruçu, em Grão Mogol, logo ouvimos murmúrios. Não sabíamos de onde vinham. A princípio, achamos se tratar de vozes. Vozes de pessoas agrupadas. Gemidos uníssonos de uma multidão. Algo do tipo. Não. Não eram vozes humanas. Suspeitamos, também, do Vento. Não seriam vozes trazidas pelo Vento impetuoso, ele que sopra em todas as direções sem nos …
Leia Mais »Coluna – Velhos tempos de mim
Parafraseio a letra da música “Casaco Marron”, de Evinha – voltei aos velhos tempos de mim. Só não vesti casaco nenhum, muito menos casaco marrom porque em Montes Claros daquela época não fazia frio como tem feito ultimamente, o que é um espanto. Mas também pudera o asfalto e o concreto armado dos edifícios, que parecem buscar as nuvens acabaram …
Leia Mais »Coluna – Vencer o lixo
Acompanho só de longe a pendenga entre a Prefeitura de Montes Claros, na pessoa do prefeito Rui Muniz, e os montesclarinos que se negam a aceitar a cobrança da taxa de lixo desmembrada do IPTU. E porque só acompanho de longe não me julgo capacitado para entrar no mérito da questão, se é ou não legal, se vai ou não …
Leia Mais »Coluna – “Desencontramento”
Outro dia, deparei-me na internet com linda foto noturna de Montes Claros toda iluminada, parecia calçada de ouro, se não me engano focalizando o interior do Parque de Exposições João Alencar Athayde, e fiquei deslumbrado com a beleza do meu torrão natal. Realmente, dependendo do equipamento fotográfico, dotado de lentes várias, inclusive grande angular, e do olho de quem está …
Leia Mais »Coluna – Comentários de uma crônica anunciada
Por esses dias publiquei um texto que se pode chamar de crônica, sobre a Montes Claros querida, meu torrão natal, comparando a cidade das décadas de 60/70 com a que já vislumbrávamos para os dias atuais. Recordava-me de ter visto recentemente uma foto noturna panorâmica da cidade tão iluminada que parecia ter sido calçada de ouro. Linda foto focalizando o …
Leia Mais »Coluna – Grão Mogol possui mais histórias que pedras
Em Grão Mogol, se o morro do Pagão chamado também por nós de Catedral, se o morro do Pagão falasse, os quase seis mil habitantes do perímetro urbano ficariam surdos de tanto ouvir história escorrer despenhadeiro abaixo, capaz de inundar a cidade. Aliás, Grão Mogol possui fartura de história mais do que de pedras. E veja pedra, aqui, é mato, …
Leia Mais »Coluna – “Zé do Biscoito”
Ele chega de mansinho, quase toda noite. Bate no portão. E quando ouve a pergunta: “Quem é?” Responde: “É o Zé do Biscoito”, com um tom de voz característico. Toda Grão Mogol o conhece. Desde pequeno, menino de calças curtas. Ele confirma que vende biscoitos confeccionados por Maria Adelícia Gomes de Oliveira (Dé de Valdo), mulher que o adotou quando …
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