Em greve desde o dia 18 de setembro, funcionários dos Correios em Minas Gerais aguardam o resultado de uma reunião entre a entidade que representa a categoria nacionalmente e os Correios para decidir sobre os rumos da paralisação, da qual também participam carteiros de Mato Grosso, Roraima e Sergipe.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect – MG), o encontro está marcado para esta quarta-feira (24), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Entre as reivindicações da categoria estão 29% de aumento salarial e a não privatização dos Correios. Segundo o Sintect-MG, 40% do efetivo de carteiros e funcionários responsáveis pela manipulação de mercadorias está de braços cruzados em todo o Estado. A porcentagem é bem maior que a confirmada pelos Correios, que informou que apenas 2,21% do efetivo está paralisado nesta segunda-feira.
Após a reunião em Brasília, a categoria deve se reunir em assembleia na Agência Central dos Correios, na Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte, para decidir se aceita ou não a proposta da empresa. Caso ela seja rejeitada, a greve permanece por tempo indeterminado.
Em nota, os Correios informaram que 99,65% do efetivo nacional da empresa está presente e trabalhando, o que corresponde a 125.097 empregados. O número foi apurado por meio do sistema eletrônico de presença. Nos Estados em que há greve, do total de 5.199 carteiros que deveriam trabalhar nesta segunda, 288 não compareceram (5,54%).
Ainda de acordo com os Correios, no último fim de semana, foi realizado mutirão para evitar atrasos nas entregas.