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Norte de Minas – Energia solar é campo de oportunidades para pequenos, médios e grandes investidores

Norte de Minas – Energia solar é campo de oportunidades para pequenos, médios e grandes investidores

O deputado Gil Pereira participou nesta sexta-feira (26/05/17), na Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Pirapora (Aciapi), da apresentação do Programa Energia Fotovoltaica de Minas Gerais, resultado de parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e o Governo do Estado.

Norte de Minas - Energia solar é campo de oportunidades para pequenos, médios e grandes investidores
Norte de Minas – Energia solar é campo de oportunidades para pequenos, médios e grandes investidores

 

O presidente da Aciapi, Witer Alves de Souza Morais, enalteceu o trabalho parlamentar do deputado Gil Pereira, “como inovador e pioneiro quanto ao estímulo à energia fotovoltaica no Norte de Minas”, desde o período em que foi secretário de Estado da Sedinor, o que viabilizou por exemplo a instalação da usina solar no município (Solatio/Canadian).

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), Rodrigo Sauaia, ressaltou o potencial da região para implantação de novos empreendimentos do setor: “A irradiação solar diferenciada em relação a outras partes do país e os incentivos fiscais e financeiros previstos na legislação estadual e federal são fatores bastante atrativos, o que garante viabilidade para empresas de vários portes”, explicou o especialista.

BB Agro Energia

“Além do Banco do Nordeste (FNE Sol), o Banco do Brasil lançou novo produto específico para empreendimentos fotovoltaicos: o BB Agro Energia, com sete linhas de financiamento voltadas ao uso de energias renováveis no meio rural, para pessoas físicas, jurídicas e cooperativas”, informou o deputado Gil Pereira.

A estimativa é que sejam liberados R$ 2,5 bilhões em 2017. O programa possibilita a instalação de placas fotovoltaicas, aerogeradores ou biodigestores. Possibilita a redução do custo de produção, autossuficiência na geração de energia, transferência de tecnologia ao campo, manutenção de renda e ampliação dos negócios com o setor agropecuário, com a implantação de usinas de energia solar, eólica e de biomassa.

Pelo elevado consumo de energia, os segmentos de avicultura, suinocultura ou que possuem estrutura de armazenagem apresentam maior propensão ao financiamento. Para obter o financiamento, é necessário que os projetos tenham até 1 MW de capacidade. O financiamento também poderá contemplar equipamentos que operem de forma isolada em uma propriedade, não precisando estar conectado à rede.

As linhas são as seguintes: FCO Rural, Inovagro, Investe Agro e Pronamp (agricultura empresarial); Pronaf Eco (agricultura familiar); e Pronaf Agroindústria e Prodecoop (cooperativas agropecuárias). As taxas variam de 2,5% a 12,75% ao ano e o prazo médio é de 10 anos. O financiamento pode abranger até 100% do projeto.

Rodrigo Sauaia disse que representa evolução para o financiamento de energias renováveis, pois o BB Agro Energia é direcionado para o setor agrícola, exclusivamente, além de ser ação coordenada. “Apresenta alcance nacional, agora o foco é o agronegócio brasileiro. Isso é muito sinérgico”, argumentou o representante da ABSolar.

O aspecto da sustentabilidade no campo também foi destacado pelo dirigente da associação, sugerindo que o banco abra nova linha de financiamento também para consumidores na área urbana.