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Norte de Minas – Codevasf realiza peixamento com 10 mil alevinos de curimatã-pacu em São João da Lagoa

Norte de Minas – Codevasf realiza peixamento com 10 mil alevinos de curimatã-pacu em São João da Lagoa

Norte de Minas – A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou neste mês um peixamento no reservatório da lagoa Orla, no município de São João da Lagoa (MG). Foram soltos 10 mil alevinos da espécie curimatã-pacu, que é nativa da bacia hidrográfica do rio São Francisco e tem significativo valor ambiental e socioeconômico. A ação integra a agenda de peixamentos de rios e lagos do vale sanfranciscano mineiro seguida pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, da Codevasf, para recomposição de estoques pesqueiros.

Norte de Minas - Codevasf realiza peixamento com 10 mil alevinos de curimatã-pacu em São João da Lagoa
Norte de Minas – Codevasf realiza peixamento com 10 mil alevinos de curimatã-pacu em São João da Lagoa Foto: Ilustrativa
Na avaliação do superintendente da Companhia em Minas Gerais, Marco Câmara, o peixamento proporcionará benefícios ao meio ambiente e ao processo de revitalização da bacia do São Francisco. “É também uma resposta da Companhia ao anseio da população de São João da Lagoa, que utiliza o reservatório não só como fonte de lazer, mas também como meio de subsistência e fonte de proteína animal, o que ao longo dos anos tem diminuído consideravelmente o estoque pesqueiro”, afirma.
De acordo com Julimar Soares, chefe do Centro, os peixamentos servem à revitalização de mananciais hídricos, em defesa da ictiofauna, e à conscientização da população para a necessidade de preservação da fauna nativa da bacia do São Francisco — é por essa razão que a soltura de alevinos geralmente é realizada por alunos de escolas das regiões beneficiadas. “Neste peixamento os estudantes não participaram devido ao distanciamento exigido durante esse período de pandemia”, explica Soares.
“A Codevasf não tem medido esforços para que a ictiofauna seja não só mais uma ação de trabalho da Companhia, mas que seja decisiva no trabalho de revitalização, inclusive com inserção de espécies de peixes que deixaram de existir na bacia”, afirma Alex Demier, engenheiro agrônomo da Codevasf.