A dança das cadeiras da Globo parece ser mais intensa para as mulheres.
William Bonner e Tadeu Schmidt estão há anos fixos nos seus postos enquanto assistem trocas sucessivas de parceiras.
Tadeu fez trio originalmente com Patrícia Poeta e Zeca Camargo. Quando Patrícia foi para o “Jornal Nacional”, ele recepcionou Renata Ceribelli, que depois se despediria ao lado de Zeca abrindo caminho para um novo formato com dupla ao lado de Renata Vasconcellos, que agora repete o caminho de Poeta e cede espaço para Poliana Abritta.
No caso do “JN”, a situação é menos confusa, mas Bonner já irá recepcionar sua terceira companheira, após a recém-anunciada saída de Poeta e também a de sua esposa Fátima Bernardes em 2011.
Talvez seja culpa apenas da maior versatilidade feminina. Afinal, todas as apresentadoras citadas do “Fantástico” se encaixam no “JN”, mas é quase impossível imaginar o Tadeu lá, por exemplo.
“Jornal Hoje” é exemplo de longevidade
Além do “Globo Repórter”, desde sempre com Sérgio Chapelin, o melhor exemplo de apresentação que deu certo vem das tardes da emissora. Evaristo Costa e Sandra Annenberg fazem dobradinha há 10 anos. E melhoram a sintonia cada vez mais.
Apesar de unidos há uma década, os parceiros de bancada não parecem ultrapassados. Pelo contrário. Seja por detalhes como apanhar a caneta da colega que cai no chão ou pela rara habilidade de não se “atropelarem” nas falas mesmo em coberturas ao vivo, eles (e o público) merecem mais muitos anos de colaboração.
Como curiosidade, desde que Sandra chegou ao “JH”, além das já citadas Renatas, de Poeta e brevemente de Poliana, o “Fantástico” já foi apresentado também por Glória Maria.
Ou seja, cinco comandantes diferentes no dominical versus uma no vespertino. E o “Jornal Hoje” tem situação de audiência bem mais estável. Será que a lógica do futebol se aplica nesse caso?