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MG – Lei prevê reforço de 2 mil novos bombeiros em 2015 em Minas, mas apenas 560 vagas estão previstas

Minas Gerais tem menos de três meses para contratar 2 mil homens para compor o Corpo de Bombeiros. Pelo menos essa é a determinação de uma lei estadual aprovada há três anos. No papel, a norma 50.233/12 fixa o efetivo da corporação em 7.999 militares até o fim de 2015. Na prática, porém, há apenas um concurso previsto para o preenchimento de 560 vagas.

MG - Lei prevê reforço de 2 mil novos bombeiros em 2015 em Minas, mas apenas 560 vagas estão previstas
MG – Lei prevê reforço de 2 mil novos bombeiros em 2015 em Minas, mas apenas 560 vagas estão previstas

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Atualmente, os 6 mil bombeiros do Estado se dividem em turnos, serviços administrativos e outras tarefas, como vistorias e resgates. Não bastasse o quadro insuficiente para atender a todas as ocorrências – de janeiro a setembro foram 247,7 mil, média de 917 por dia –, a precariedade é agravada pelo sucateamento do órgão.

Conforme o Hoje em Dia vem mostrando desde o início do segundo semestre deste ano, viaturas estão quebradas à espera de manutenção e a Taxa de Incêndio, principal fonte de recursos, não é completamente repassada à corporação. A fragilidade tem sido ainda mais evidente nos últimos dias com o aumento das queimadas em todo o Estado.

A própria corporação admite que o ritmo de contratações é inferior às aposentadorias, baixas e desligamentos. Cerca de mil militares ingressaram após concurso público em 2014. No entanto, 1, 2 mil foram para a reserva.

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Segundo a assessoria de imprensa do órgão, as instalações da academia do Corpo de Bombeiros, em Contagem, serão ampliadas, o que irá favorecer a possibilidade de novos concursos a partir de 2016.

O governo do Estado não apresentou uma solução a curto prazo para a fragilidade do Corpo de Bombeiros. Em nota, informou que, até setembro, R$ 8,5 milhões foram destinados à realização de obras, aquisições de veículos e equipamentos.

Além desse valor, foram liberados R$ 31,5 milhões para atender as despesas de custeio do órgão. Na próxima semana, deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estarão reunidos para tratar do assunto.

Eles prometem acionar o Ministério Público (MP) acerca do descumprimento da lei do efetivo e das deficiências que têm sido denunciadas. “Os próprios profissionais têm reclamado da sobrecarga de trabalho. A solução pode vir do MP, que poderá, inclusive instaurar uma ação civil pública”, disse o deputado Sargento Rodrigues.

Do Portal HD

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