Entre os dias 19 e 23 de novembro, servidores da Junta Comercial de Minas Gerais paralisarão os serviços de registro empresarial na capital e no interior do estado (Montes Claros, Governador Valadares, Varginha, Juiz de Fora, Uberlândia e Uberaba).

.
.
Não será realizada nessas unidades nenhuma atividade relacionada ao registro empresarial (abertura de novas empresas, alteração de dados e extinção) como também a emissão de Certificados Digital e autenticação dos Livros Contábeis dentre outros serviços prestados por esta autarquia.
Definido em assembleia na última quinta-feira, 12/11, a categoria decidiu cruzar os braços como uma forma de pressionar o Governo Estadual a acatar uma contraproposta de melhoria de vencimentos a ser apresentada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – Seplag, no próximo dia 23 de novembro.
Organizada pela Associação dos Servidores da Junta Comercial – Asjuc e com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Públicos no Serviço Público do Estado de Minas Gerais – Sindpúblicos, o movimento não ficará parado. No dia 19/11, os servidores da Jucemg irão à Assembleia Legislativa. “Vamos pedir apoio e mobilização dos deputados para nossas propostas e pressionar o governo a nos escutar”, relatou Alessandra Araújo, vice-presidente da Asjuc.
.
.
Geraldo Henrique, diretor do Sindpúblicos, pontuou que é muito importante a mobilização e participação de todos os servidores da categoria. “Não há vitória sem luta e para isso é preciso coragem, organização e união dos servidores”, afirma.
Além de mobilizar os parlamentares, a categoria promoverá mais uma nova manifestação no dia 20/11, às 9horas, em frente à sede da Jucemg, na Rua Sergipe, 64, Centro, em Belo Horizonte. E no dia 23, data da reunião com a Seplag, servidores da Jucemg irão em massa à Cidade Administrativa para acompanhar.
Referência nacional no registro empresarial, a Jucemg paga um dos piores vencimentos aos servidores, conforme apontou estudos realizados pela comissão. “É uma vergonha. Somos considerada a melhor Junta do Brasil”, desabafa Araújo.
Manifestações
Ao longo de 2015, a categoria promoveu 11 manifestações na capital e no interior, a fim de chamar a atenção da sociedade, do governo e alta administração para a precariedade dos vencimentos. “A remuneração está congelada há dez anos. Para se ter uma ideia, hoje um técnico concursado da Jucemg ganha menos que dois salários mínimos”, lamenta Araújo. Ao todo, 190 servidores integram o quadro da Junta Comercial no estado. 13/11/15
.