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Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

INCLUSÃO E ASSISTÊNCIA

Tramita na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara uma emenda de autoria da deputada Raquel Muniz (PSD-MG) que propõe a inclusão dos municípios do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio Pardo, ambos na região norte de Minas Gerais, no campo de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), cuja sede da superintendência regional fica em Montes Claros. De acordo com a deputada mineira, os 15 municípios do Alto do Rio Pardo e os 51 do Vale do Jequitinhonha são carentes de investimentos públicos que seriam amplamente viabilizados por meio dos programas desenvolvidos pela Codevasf.  A Emenda propõe a alteração na Lei nº 6.088 de 1974, que dispõe sobre a área de criação da Codevasf.

PRESIDENTE DA CODEVASF EM MONTES CLAROS

Além da emenda que tramita na Câmara para inclusão dos municípios dos vales do Rio Pardo e Jequitinhonha na área de atuação da Codevasf, a deputada Raquel Muniz também encaminhou o pleito para a presidente da Codevasf, Kênia Marcelino. No próximo dia 30, a presidente da companhia estará em Montes Claros, a convite da deputada, para discutir o programa de revitalização do rio São Francisco, através do projeto Novo Chico, quando, também, serão entregues várias emendas da parlamentar à superintendência regional da Codevasf. Segundo Raquel Muniz, a expectativa é que Kênia Marcelino anuncie a inclusão dos municípios, ratificando o pleito da deputada.

ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA

Está marcada para o dia 2 de fevereiro a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que comandará os trabalhos da Câmara dos Deputados entre 2017 e 2019. A eleição definirá os sete novos integrantes da Mesa e dos quatro suplentes. Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. O prazo de registro de candidaturas vai até o dia 1º de fevereiro, quando haverá o sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica.

IMBRÓGLIO JURÍDICO

Mesmo diante do imbróglio jurídico, com a proibição da Constituição Federal e do Regimento Interno da Câmara dos Deputados de reeleição de membros para o mesmo cargo dentro do mesmo mandato, o presidente Rodrigo Maia planeja concorrer à cadeira que assumiu desde o afastamento do ex-presidente Eduardo Cunha. Nem mesmo as divergências da oposição sobre a legitimidade de sua participação como candidato à reeleição e com a interferência do Judiciário, acionado pelos parlamentares para decidir sobre o assunto, fizera Maia declinar de sua intenção de participar do pleito, mas ele diz que ainda não é hora de oficializar sua candidatura. Caso decida se candidatar e saia vencedor, Maia acredita que o Supremo Tribunal Federal vai respeitar a decisão dos 513 deputados.

VIROU CONFUSÃO

Os reajustes de até 25% em passagens de ônibus e do metrô do DF estão causando uma confusão. Desde segunda-feira, manifestantes saem às ruas em protesto contra o aumento, que classificam como abusivo. Ao mesmo tempo, deputados distritais e o governador Rodrigo Rollemberg estão numa queda de braço por causa do aumento. Enquanto o governador Rollemberg sustenta a necessidade dos acréscimos, os parlamentares propõem uma revisão da medida e pedem a revogação do aumento da tarifa até que se chegue a um consenso. Por traz dessa guerra explícita, há uma guerra política velada, travada entre o governador e o vice, que dividem o apoio do parlamento distrital.

OPEN BAR, SÓ QUE NÃO

Brasilienses que compraram convite para uma festa de réveillon no Setor de Clubes Sul DF estão revoltados. Segundo os participantes, a promessa de open bar e open food não foi cumprida pelos produtores. A expectativa era de bebida e comida à vontade até às 5h, mas eles afirmam que os produtos acabaram 24 minutos depois da virada. Os ingressos custaram entre R$ 70 e R$ 2,5 mil e, segundo a organização, 4 mil pessoas participaram do evento, mas quem ficou na festa ou comprou bebida à parte ou ficou sem beber. Além disso, com a falta de organização, para assistir à queima de fogos, as pessoas tiveram que subir numa escada, correndo risco de cair.

Por Jerusia Arruda

Jerusia Arruda
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