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Ações do Projeto Piloto da Anater são intensificadas no Paraná

Ações do Projeto Piloto da Anater são intensificadas no Paraná

O projeto está beneficiando 1000 agricultores familiares, contribuindo para melhorar a produtividade, gerando referências e produzindo café de qualidade.

Reuniao Anater e Emater-PR - Foto Jerusia Arruda
Reuniao Anater e Emater-PR – Foto Jerusia Arruda

 

Durante esta semana, técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/PR) estiveram na sede da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), em Brasília/DF, para alinhamento das ações do Projeto Piloto, que a Anater que está realizando no estado paraense, em parceria com o Instituto.

O projeto está beneficiando 1000 agricultores familiares, tradicionais produtores de café das regiões cafeicultoras do Paraná. O projeto também vai ampliar e intensificar o trabalho realizado por mulheres cafeicultoras, contribuindo para melhorar as condições de produção e produtividade, gerando referências e produzindo café de qualidade.

O técnico Nelson Menoli, que compõe a equipe de execução das ações no âmbito da Emater-PR, diz que o projeto da Anater se encaixou justamente ao trabalho que a Emater vem realizando. Estamos trabalhando, desde 1992, com a implementação do modelo tecnológico de produção de café, e esse trabalho iria continuar acontecendo, mas obviamente sem muito recurso, e talvez não com tanto brilho como o que temos agora, com a parceria com a Anater. Costumo dizer que são três propostas numa só: um currículo de sustentabilidade, um processo chamado treino-visita, e a parceria com a Anater. Tudo junto para culminar com um objetivo único que é a melhoria da qualidade de vida da família do produtor de café na área rural. A parceria com a Anater nos brindou com recursos para desenvolver esse trabalho de forma mais ágil e com mais qualidade”, avalia o técnico.

O diretor técnico da Anater, José Maria Pimenta, destaca que a ação da Emater/PR é um exemplo clássico em que o pragmatismo substitui o empirismo. “A metodologia de trabalho da Emater paranaense é, sobretudo, a aplicação da política do aprender fazendo, e a proposta da Anater vai intensificar essa metodologia, com qualificação dos extensionistas, apoio técnico ao produtor e acompanhamento e avaliação dos resultados”, observa.

Kleber Geraldo Vieira, coordenador regional da Emater/PR, destaca que as ações envolvem uma questão muito mais ampla, que é a sustentabilidade da produção do café, através da Plataforma Global do Café. “E a parceria com a Anater nos dá a possibilidade de fazer isso com muito mais qualidade, porque vamos ter recurso para atuar junto ao produtor. Temos um compromisso maior, até por ser um projeto piloto, de fazer com que esses resultados se estendam para outras áreas, outros projetos, outros produtores. Então, essa parceria possibilita qualificar o trabalho e aumentar muito a abrangência”, avalia.

O técnico Cilesio Abel, gestor do projeto no âmbito da Emater/PR, diz que sozinho não se consegue fazer absolutamente nada. “E a parceria com a Anater é uma estratégia muito interessante, sob vários aspectos. Não estamos trabalhando apenas com a produtividade, mas também com a qualidade. Estamos construindo todo um sistema de gestão, com um time coeso, unido. Juntos, acredito que vamos construir um processo que vai disciplinar ainda mais o trabalho que estamos desenvolvendo. Nossa meta é chegar a 40 sacos beneficiados por hectare. Os produtores assistidos já conseguiram chegar a trinta. Temos ainda um longo caminho pela frente”, conclui.