Abrindo o Placar com Airon Augusto

A lei que nunca falha retornou. E em dose dupla. No folclore do futebol brasileiro, quando um jogador marca contra uma antiga equipe, dito é que foi culpa da lei do ex. Sua alta recorrência leva ao rótulo de “a única lei que nunca falha no Brasil”, e o Atlético-MG x Santos da manhã de domingo floresceu tal lembrança.

O Galo venceu por 3 x 1, com dois gols do atacante Ricardo Oliveira, que hoje defende o clube mineiro mas, em meio a tantas camisas, a mais marcante em sua carreira é a do Peixe. O “Pastor” acumula 173 jogos com a camisa do Santos em duas passagens: a primeira em 2003 e, após girar pelo futebol europeu e árabe, sua volta ao futebol brasileiro na mesma equipe, de 2015 a 2017.

Mas o atleticano não foi o único a marcar contra ex-time no domingo. Diego Souza, do São Paulo, enfrentou o Sport (seu antigo clube) no Recife e marcou o seu gol. Por ser marcado como um “andarilho da bola”, o meia-atacante colabora com a lei do ex frequentemente, deixando sempre seus gols nestes jogos. Os pernambucanos foram a quarta vítima do seu ex-jogador nesse Brasileirão: Cruzeiro, Grêmio e o próprio Galo viram Diego “Showza” balançar as redes vestindo a camisa adversária em 2018.

Outro bom exemplo na atual temporada da lei do ex foi o gol de Éverton, também atual jogador são-paulino, contra o Flamengo, logo no primeiro jogo após a parada para a Copa do Mundo. O gol da vitória foi além da lei do ex: foi peça fundamental para elevar o astral do Tricolor que começava ali sua corrida rumo à liderança do Campeonato Brasileiro.

Vários exemplos! Num bom exemplo próximo, poderia tal retrospecto animar o torcedor cruzeirense quanto a um possível gol de Henrique contra o Santos nesta quarta? Opine!