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Em Montes Claros, Corpo de Bombeiros revela que 61% dos estabelecimentos vistoriados não estão seguros
61 de cada 100 estabelecimentos comerciais de Montes Claros vistoriados pelo Corpo de Bombeiros no último fim de semana foram reprovados.
Falta de extintores de incêndio ou equipamentos com o prazo de validade vencido e de saída de emergência foram as principais irregularidades encontradas.
A primeira visita foi apenas de alerta, educativa. Dos 132 locais vistoriados, 81 apresentaram irregularidades e 37 – cerca de 28% – tinham situações de alto risco para acidentes.
A ação é mais uma etapa da Operação Alerta Vermelho, realizada em todo o Estado no sábado pelo Corpo de Bombeiros Militar Minas Gerais.
Essa é a segunda edição da operação em Montes Claros, que verificou supermercados, mercados, drogarias e similares.
Segundo a corporação, manter os equipamentos em dia e um plano de combate a incêndios é fundamental para evitar tragédias e prejuízos.
No ano passado, os Bombeiros atenderam 22 chamados de empresas que tiveram princípio de incêndio. Em 2018, até o mês de julho, 12 ocorrências deste tipo foram registradas.
SEGURANÇA
A Operação Alerta Vermelho tem o objetivo de orientar e esclarecer os proprietários e responsáveis pelos estabelecimentos sobre as medidas de segurança a serem adotadas para evitar incêndios e como obter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Foram verificados se as empresas possuíam itens básicos de combate a incêndios, como extintores e data de validade dos mesmos, saídas e sinalização de emergência e sprinkler.
Esse último dispositivo, normalmente utilizado no combate a incêndio, é fixado no teto e, a qualquer sinal de fumaça, solta água, segundo os bombeiros, é pouco utilizado em Montes Claros.
“As principais irregularidades encontradas foram a ausência de saída, sinalização e iluminação de emergência. Os militares constataram também casos de falta do AVCB, além de extintores com validade vencida”, ressalta o tenente Eduardo Mota.
O tenente também ressalta que foram distribuídas cartilhas para os empresários, que foram orientados a regularizar a situação dos estabelecimentos.
“Caso eles não estejam com os itens de segurança necessários em dia, notificaremos as empresas. Após a notificação, eles terão prazo de 60 dias para entrar na lei. Senão, serão multados e podem até sofrer interdição da edificação/empreendimento”, finaliza.
EM MINAS
No Estado, cerca de 2 mil estabelecimentos foram vistoriados. Não foi informado quantos estavam com irregularidades. Foi a terceira operação neste ano, num total de 5.800 estabelecimentos vistoriados em Minas.
*Por Christine Antonini