Norte de Minas chega a 1.712.194 habitantes e 25 municípios apresentaram queda de população

Norte de Minas chega a 1.712.194 habitantes e 25 municípios apresentaram queda de população

Norte de Minas – Foi publicado no Diário Oficial da União dessa quarta-feira, dia 28 de agosto, os dados demográficos do Brasil, que teve como novidade o crescimento de 8.714 habitantes no Norte de Minas, nos comparativos de 2018 e 2019, pois saíram de 1.703.480 pessoas para 1.712.194 nos 87 municípios de sua jurisdição. Montes Claros teve o maior crescimento, pois aumentou de 404.804 pessoas para 409.341, o que resultou em 4.537 pessoas. Porém em 25 municípios caiu a população, que totalizaram a perda de 2.213 pessoas. Os dados foram copilados pelo Departamento de Projetos da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS). Esses indicadores definirão qual a cota do Fundo de Participação dos Municípios de cada Prefeitura, após o Tribunal de Contas da União divulgar os índices.

O coordenador do setor, José Antonio Barbosa explica que as maiores quedas foram em Ibiracatu com 575 pessoas a menos, Japonvar com 422 pessoas a menos e Rubelita com 203 a menos. Os maiores crescimentos, depois de Montes Claros, foram Pedras de Maria da Cruz com 654, Jaíba com 496 pessoas, Lontra com 488, Janaúba com 383, Várzea da Palma com 320 e Urucuia com 318. A publicação no Diário Oficial da União serve para o prefeito que não concordar com os dados, que apresente recurso no IBGE, pedindo revisão e apresentando seus argumentos. Ele lembra que no ano passado teve município que caiu de cota no Fundo de participação dos Municípios – FPM, por causa de quatro pessoas. Isso causou uma queda na arrecadação de R$ 50 mil por mês e R$ 600 mil por ano.

 O presidente da AMAMS, DR. Marcelo Felix, prefeito de Januária lembra que a entidade estará ajudando os municípios filiados na elaboração dos recursos administrativos, para quem discorda dos indicadores. Ele afirma que é importante cada prefeito analisar os dados e comparar com os indicadores da educação, saúde e até mesmo eleitoral, tomando ciência da realidade. Todos esses dados poderão ajudar no recurso projetado a ser movido junto ao IBGE com os pedidos de revisão.  Na década de 80 o Norte de Minas sofreu com a queda populacional, pois na época do Censo Demográfico, muitas famílias foram vitimas da seca, viajavam para os cafezais e canaviais, deixando suas casas vazias, no fenômeno conhecido como “Viúvas da Seca”.