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Noticias do Jornal Montes Claros
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Anomalias da orelha

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Ocupando a primeira colocação entre os países que mais fazem cirurgias plásticas no mundo, o Brasil realiza todos os anos cerca de 1,5 milhão de procedimentos, conforme revela o relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS).  Entre as intervenções mais procuradas, está a correção de anomalias nas orelhas e nem sempre os procedimentos estão relacionados apenas com fatores estéticos, mas também funcionais, causando inclusive a surdez.  Continue lendo para saber mais sobre as anomalias congênitas de orelhas e seus tratamentos.

Por que algumas pessoas nascem com orelha de abano?

Segundo a  Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), cerca de 5% dos brasileiros nascem com orelhas de abano e a hereditariedade é a causa mais comum.

Por outro lado, de forma geral, as malformações de orelha variam conforme a fase em que o desenvolvimento intra-uterino foi interrompido ou alterado. No final da sexta semana de gravidez, por exemplo, o pavilhão auricular primitivo, que é formado pelo ouvido externo, médio e interno, e possui a função da captação das ondas sonoras, já deve estar completado. Outras partes do ouvido, como os ossículos, por exemplo, alcançam sua forma final por volta do quarto mês e sua posição normal ao final do sétimo ou até oitavo mês de gestação.

Sendo assim, as anomalias de orelha e de ouvido podem variar bastante e  as causas dessas malformações são complexas de serem explicadas pelos especialistas. Apesar disso, algumas pesquisas indicam  que os fatores genéticos e ambientais podem ter influência, como, por exemplo, crianças com a Síndrome de Treacher Collins, ou ainda gestações cujas mães usaram determinados medicamentos.

Ao nascer, caso seja constatada alguma malformação da orelha do bebê, é importante avaliar a associação de outras malformações congênitas, realizando ecocardiograma, além de outros exames de imagem necessários.

O que causa a microtia e o que é microtia?

Quando o ouvido externo não se desenvolve por completo durante a gestação, damos o nome de microtia. A causa da microtia pode estar relacionada com a hereditariedade, mas também com o uso de alguns medicamentos durante a gestação.

Além disso, a causa da microtia também está relacionada com mutação/alteração genética e um pequeno sangramento da artéria estapédia média (principal causa) durante a formação, o que explica porque mesmo mesmo em casos cujos pais não apresentem nenhuma anomalia a microtia pode estar presente nos filhos.

Nesse caso, é possível realizar a reconstrução da orelha, usando a cartilagem da costela.

Para o tratamento auditivo, o uso de  próteses ósteo-ancoradas, que transformam os sons da via aérea em vibrações, lançando-os diretamente ao osso do paciente e por consequência estimulando diretamente a cóclea é uma alternativa.

Orelha Stahl

A deformidade na orelha Stahl apresenta formato de orelhas pontudas, apesar de não existir perda auditiva. Nesse quadro há o acúmulo de cartilagem ou ainda presença de mais de uma dobra na estrutura da orelha.

Nos primeiros dias de vida, quando é feito o diagnóstico é possível reestruturar a cartilagem com um molde. Por outro lado, quando o diagnóstico é feito tardiamente, é necessário realizar a cirurgia plástica na orelha.

Orelha Criptotia

Conhecida como “orelha sepultada”, a orelha criptotia é quando a região superior do órgão possui uma retração e fica encoberta pela pele.
O tratamento para orelha criptotia requer intervenção cirúrgica para recriar o terço superior da orelha.

Os tratamentos para malformações da orelha variam conforme o tipo de deformidade. Além disso, as razões de sua ocorrência nem sempre são precisas. Fato é que a procura por um especialista para a avaliação do caso é indispensável, pois somente um profissional poderá verificar a correlação do quadro com condições adicionais, além de propor formas de conseguir melhorar a qualidade de vida do paciente.

 

 

 

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