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EUA - Tiroteio em cinema dos EUA deixa três mortos e nove feridos
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EUA – Tiroteio em cinema dos EUA deixa três mortos e nove feridos

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EUA – Tiroteio em cinema dos EUA deixa três mortos e nove feridos

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A polícia disse que havia identificado o criminoso como um homem branco de 58 anos, mas não divulgou seu nome.

Um homem abriu fogo nessa quinta-feira (23) em uma sala de cinema na Louisiana, sul dos Estados Unidos, matando duas pessoas e ferindo outras nove antes de se suicidar, informou a polícia.

“Não pensamos que outras pessoas estejam envolvidas” neste fato, disse à imprensa o coronel de polícia Michael Edmonson.

“Ao que parece o criminoso morreu depois de disparar em si mesmo e de ter realizado vários disparos com arma de fogo” dentro da sala, disse o chefe da polícia local, Jim Craft.

Este tiroteio ocorre no momento em que um júri no estado do Colorado delibera sobre se condena à morte ou não um jovem que admitiu sua culpa no assassinato de 12 pessoas durante um ataque a tiros em um cinema da localidade de Aurora em julho de 2012.

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A polícia disse que havia identificado o criminoso como um homem branco de 58 anos, mas não divulgou seu nome ou os motivos que o levaram a realizar o ataque.

O homem abriu fogo ao acaso durante 30 minutos contra os espectadores que acompanhavam a exibição do filme “Trainwreck” no cinema Grand 16 Theater da cidade de Lafayette, no estado da Louisiana.

Cerca de 100 pessoas estavam na sala quando o criminoso abriu fogo com uma arma.

“Cada vez que sabemos destes atos insensatos de violência ficamos furiosos e tristes ao mesmo tempo”, disse à imprensa o governador da Louisiana, Bobby Jindal.

“Lafayett é uma comunidade forte”, disse o governador, para quem esta “é uma noite horrível para os Estados Unidos”.

Jindal se reuniu com algumas das vítimas em um hospital local e elogiou seu heroísmo.

O governador comentou que uma professora se lançou diante de sua amiga para protegê-la das balas. A amiga foi atingida por um tiro na perna, mas ela “teve o sangue frio” para ativar o alarme de incêndio em um esforço para prevenir outras pessoas sobre o perigo que corriam.

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Craft disse que seus oficiais responderam poucos minutos depois de terem recebido o primeiro pedido de socorro.

“Quatro efetivos entraram no cinema para enfrentar o atirador”, disse o chefe policial à imprensa.

“Eles ouviram os tiros neste momento. Quando entraram na sala encontraram o criminoso morto por um tiro que ele deu em si mesmo”, acrescentou.

Foi uma loucura

Três dos nove feridos que estão sendo atendidos no hospital estão em estado grave, informou. Os outros apresentam ferimentos que não colocam suas vidas em risco.

A comediante Amy Schumer, que protagoniza o filme “Trainwreck”, ofereceu rapidamente suas condolências às vítimas do ataque.

“Meu coração está partido e todos os meus pensamentos e orações estão com cada um na Louisiana”, escreveu Schumer na rede social Twitter.

“Foi uma loucura, um caos por todo lado”, disse à CNN Jacob Broussard, uma testemunha.

Broussard assistia a um filme quando a sirene de alarme soou e as luzes da sala se acenderam.

Uma voz pediu através dos alto-falantes que as pessoas evacuassem o edifício o mais rápido possível. Quando saiu da sala, Broussard ouviu três disparos. Ao sair dali viu uma mulher sangrando em uma perna e soube que algo horrível havia ocorrido.

Frustração de Obama

De forma quase simultânea ao tiroteio, a rede de televisão britânica BBC transmitia na madrugada desta sexta-feira uma entrevista com o presidente americano Barack Obama, na qual ele expressava sua frustração por não ter conseguido a aprovação no Congresso de uma lei que regule as armas de fogo no país.

Obama comparou o número relativamente baixo de americanos vítimas do terrorismo em seu país desde os atentados de 11 de setembro com o muito mais elevado número de mortos por armas de fogo.

“Se observarem o número de americanos mortos desde 11 de setembro pelo terrorismo, são menos de 100. Se observarem o número de pessoas mortas pela violência devido às armas de fogo, estão nas dezenas de milhares”, afirmou.

“E não ter sido capazes de resolver este problema é angustiante para nós. Mas não é algo que eu tenha a intenção de deixar de trabalhar nos 18 meses que me restam” antes do fim do mandato, disse.

Da AFP

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