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Montes Claros – Semana Nacional de Doação de Órgãos alerta para a conscientização

Montes Claros – Semana Nacional de Doação de Órgãos alerta para a conscientização

A Semana Nacional de Doação de Órgãos, realizada de 26 a 30 de setembro, alerta para a conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas.  Para ser um doador, o primeiro passo é comunicar a família sobre a intenção de doar. Não é necessário documentar, é preciso apenas que a família esteja ciente da decisão.

Montes Claros - Semana Nacional de Doação de Órgãos alerta para a conscientização
Montes Claros – Semana Nacional de Doação de Órgãos alerta para a conscientização

 

Um doador de órgãos e tecidos pode beneficiar até cinco pessoas em Montes Claros: 02 rins, 01 fígado e 02 córneas de um paciente que veio a óbito podem fazer a diferença na qualidade de vida de alguém que luta contra o tempo na fila de espera por um transplante. Na região, 271 pessoas encontram-se na fila de espera por um rim, 1 pessoa espera por uma córnea e 1 pessoa espera por um fígado.

A Santa Casa de Montes Claros é o único hospital da região credenciado pelo Ministério da Saúde para realização de transplantes de córnea, rins e fígado. A novidade, de acordo com a coordenação do serviço de transplantes, é a realização, em breve, de transplante de medula óssea, que já foi autorizado pelo Sistema Nacional de Transplantes. A Santa Casa é o 16º hospital do país credenciado para realização do procedimento.

No Hospital, funciona a CIHDOTT- Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que organiza e regula todo o processo de doação de órgãos, desde a identificação de potenciais doadores, abordagem e acompanhamento psicológico da família até a articulação e o encaminhamento de informações para a CNCDO – Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, viabilizando, assim, a ampliação quantitativa e qualitativa na captação de órgãos.

Realidade

A enfermeira da CIHDOTT, Simone Rosado esclarece que, apesar da realização de campanhas, um dos entraves para tornar a doação uma realidade é a negativa familiar: em cerca de aproximadamente 70% dos casos as potenciais doações acabam não ocorrendo pela resistência dos parentes devido ao pânico diante da situação da morte cerebral ou da morte do ente querido, além da questão cultural que impede a doação.