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Como lidar com ansiedade de separação em pets?

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Conheça um pouco mais sobre esse problema comportamental que atinge muitos cães.

Você está se preparando para sair, ele já te olha desconfiado. Ao trocar de roupa e calçar os sapatos, ele já está na porta esperando pelo seu próximo passo. Ao chegar na porta, o escândalo: o cachorro late e esperneia como se fosse uma criança, morde sua calça e tenta puxar você para dentro de casa.

Se esse tipo de episódio ou algo parecido é comum a cada saída, provavelmente seu pet está sofrendo de ansiedade de separação. Esses problemas acontecem por conta da sensação de abandono que o animal experimenta ao ficar sozinho, mas não é algo que exija necessariamente um tratamento médico para cães. Na verdade, para lidar com a ansiedade de separação, é preciso muito mais uma mudança na forma como você cuida do animal do que qualquer outra coisa.

Entendendo o comportamento animal

Quando se tem um animal de estimação em casa, é preciso deixar claro que, muitos dos seus comportamentos são definidos pela forma como o tutor lida com ele. Assim, um animal que recebe excesso de atenção e carinho, também exige isso com mais frequência que o normal.

Isso porque os animais agem de acordo com os comandos e estímulos que eles recebem em casa. Um cachorro que dorme na cama, que não tem limites, que não recebe ordens, torna-se um pet extremamente difícil de lidar e, na hora que seu dono precisa sair, a tortura começa.

Isso porque o animal entende que, ao sair, você está abandonando-o e que ele não terá mais nada para fazer. Se você volta e conversa com ele, dá carinho e sai, provavelmente ele continuará fazendo o mesmo escândalo ou até pior. Muitos pets acabam descontando a frustração destruindo móveis e objetos.

Provavelmente você vai chegar em casa, ele fará uma verdadeira festa e você também, até ver o estrago que foi feito. Você vai brigar com o bichinho e ele vai entender aquilo como um reforço positivo, e todas as vezes que você sair o processo se repetirá.

Isso porque, assim como quando vamos educar uma criança, é preciso impor limites ao cachorro. Ele precisa entender que não será abandonado e tampouco seus esforços de chamar atenção serão úteis. A solução mais eficaz é a mudança de comportamento para, apenas em último caso, buscar ajuda médica.

Gastar energia antes de sair

Uma boa ideia é criar o hábito de brincar com o cachorro antes de você sair. Ele ficará mais cansado e entretido com a brincadeira e só vai perceber que você realmente não está mais ali algum tempo depois.

O problema é que nem sempre temos tempo para fazer isso, principalmente se for o caso de uma saída de emergência. A solução é deixar os brinquedos favoritos dele à disposição, incluindo também os “recheáveis”, para que ele faça sua “caça ao tesouro” com petiscos e ração, gastando energia física e mental.

Na hora de sair

Nada de dar atenção para o bichinho quando for sair, muito menos se despedir e falar que já volta. Além de não entender, o animal ficará bem mais estressado com a situação. O certo é ignorá-lo completamente do momento em que você começa a se arrumar até fechar a porta. Pode parecer um pouco cruel no início, mas o cachorro vai assimilar. Lembre-se que quando você cria um momento de despedida, você acaba reforçando algo negativo para o cão, e por isso esse hábito deve ser banido.

Adestramento

Para uma mudança efetiva, esse tipo de atitude, como o “ignorar” o pet quando for sair deve se tornar um hábito para facilitar o entendimento do animal. Caso nem isso funcione, o mais indicado é apelar para ajuda de um profissional capacitado no quesito comportamento animal, o adestrador.

Ele deve observar o comportamento do cão para só então aplicar técnicas e procedimentos com você, o tutor, até que o pet entenda como ele deve se comportar dali para frente. Há, ainda, a opção da homeopatia, um tipo de medicação natural que ajuda a diminuir o estresse dos bichos. Em último caso, procure ajuda do seu médico veterinário.