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Coluna de Leandro Heringer - Gente Formando Gente: O Verdadeiro Papel da Escola, da Família e do Estudante na Educação Integral

Coluna de Leandro Heringer – Gente Formando Gente: O Verdadeiro Papel da Escola, da Família e do Estudante na Educação Integral

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A banda Legião Urbana já cantava: “A minha escola não tem personagem. A minha escola tem gente de verdade”. É fundamental perceber que crianças, adolescentes e jovens não são apenas números de matrícula ou estatísticas de sucesso em concursos, processos seletivos ou no Enem.

A tríade estudante-escola-família potencializa o desenvolvimento de cada indivíduo e, por consequência, da própria sociedade. A busca por uma parceria sólida entre essas partes deve ser constante. Mas qual é o papel de cada um?

É comum que pais busquem escolas bem posicionadas em rankings. No entanto, essa visão é parcial. O que está por trás dos números de “sucesso”? E, afinal, o que é sucesso? O desenvolvimento do estudante é complexo: envolve aspectos emocionais, acadêmicos e sociais.

Uma escola tradicional de Belo Horizonte adota o lema “Gente Formando Gente”. Uma frase poderosa para reflexão. O que significa, de fato, formar gente?

Esse slogan pode ter múltiplos significados. Um deles é o de contribuir para a formação integral do estudante, oferecendo ambiente, ferramentas e uma cultura organizacional que valorize suas potencialidades.. Outra interpretação consiste em colocar em formas. Como em uma linha de produção, fazer com que todas as pessoas daquele ambiente saiam da mesma forma, padronizadas.. Nesse modelo, quem não se encaixa pode enfrentar dificuldades de desenvolvimento.

Os resultados quantitativos podem ser semelhantes em ambas as abordagens, mas é essencial olhar além dos números. É preciso, portanto, analisar além do acadêmico e do quantitativo. Quais “gentes” estão sendo formadas? Em quais aspectos?

Crianças, adolescentes e jovens saem da escola com quais percepções de si mesmos e do mundo? Padronizar pode ser um atalho para deformar, mutilar sonhos, inovações e a própria cidadania.

O sucesso é muito mais amplo. Ter um filho ou filha com visão de mundo, pensamento crítico, sagacidade, senso de humor, força emocional para lidar com frustrações e ambientes hostis — e ainda com destaque acadêmico — é, ao mesmo tempo, uma bênção e um investimento.

Faz parte de empoderar o estudante apresentando o potencial que possui, os riscos do não comprometimento e as consequências das escolhas. Inseri-lo no processo da própria formação. Não o deixar alienado. Com certeza, trará arestas e desafios para a escola e a família, mas também apresentará fortalecimento emocional, acadêmico e social.

A família também tem papel essencial nesse processo, ao transmitir valores, crenças, objetivos e reflexões. Não basta escolher uma boa escola e delegar. É preciso participar, mediar, contribuir para a formação e evitar a deformação.

Estudantes não são personagens. São gente de verdade. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” — um provérbio tão atual quanto necessário. É preciso refletir sobre a educação e a formação. E também celebrar as conquistas.

Assim, deixo registrada minha gratidão a Deus e os parabéns ao medalhista Diego — um destaque acadêmico e um ser humano espetacular em formação.

 

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