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Norte de Minas se destaca como novo polo de produção de cacau com apoio da Unimontes e FAPEMIG
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Norte de Minas — 13 de novembro de 2025. Conhecida por seu clima seco, altas temperaturas e baixa incidência de chuvas, a região do Norte de Minas está se consolidando como uma nova fronteira agrícola para o cultivo do cacau. Pesquisas desenvolvidas pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Unimontes), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), apontam para o surgimento de um polo produtor que pode se expandir para além do semiárido, alcançando também áreas do cerrado mineiro.

À frente dos estudos está o engenheiro agrônomo Victor Martins Maia, especialista em Fitotecnia da Unimontes. Segundo ele, Minas Gerais conta atualmente com cerca de 480 hectares de cacau plantados, mas a expectativa é que esse número salte para 3 mil hectares até 2026.

Centro Tecnológico e inovação no campo Maia coordena o Centro Tecnológico para Cacauicultura em Regiões Não Tradicionais (CTCRNT), que recebeu investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões da FAPEMIG. O centro realiza pesquisas sobre consumo de água irrigada, tipos de mudas, adubação e aplicação de visão computacional para prever a produção. Também são estudados sistemas agroflorestais que consorciam o cacau com culturas como macadâmia e abacaxi.

“A indústria mundial busca locais que tenham estabilidade e capacidade de fornecer cacau para a indústria. Não por coincidência, o Brasil tem a possibilidade de crescer com produtividade e tecnologia e atender à demanda mundial”, afirma Maia.

Cacau consorciado com banana: técnica promissora Uma das principais inovações é o plantio de cacau a pleno sol, consorciado com lavouras de banana já existentes e irrigadas. A técnica contrasta com o modelo tradicional “na cabruca”, em que o cacau é cultivado sob a sombra da Mata Atlântica raleada.

Nesse novo modelo, os clones de cacau mais resistentes crescem à sombra das bananeiras durante os dois primeiros anos, recebendo podas regulares e sendo preparados para a produção. O sistema garante renda contínua ao produtor, que mantém a colheita de banana enquanto aguarda o início da produção de cacau.

Avanço sustentável e econômico A proposta representa uma alternativa sustentável e economicamente viável para os agricultores da região. Com apoio técnico e científico, o Norte de Minas se posiciona como uma nova referência na cacauicultura brasileira, aliando inovação, diversificação de culturas e aproveitamento inteligente dos recursos naturais.

Redação Jornal Montes Claros | Texto: Jornal Montes Claros – com base em informações da Unimontes e FAPEMIG

Montes Claros — 13 de novembro de 2025. Conhecida por seu clima seco, altas temperaturas e baixa incidência de chuvas, a região do Norte de Minas está se consolidando como uma nova fronteira agrícola para o cultivo do cacau. Pesquisas desenvolvidas pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Unimontes), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), apontam para o surgimento de um polo produtor que pode se expandir para além do semiárido, alcançando também áreas do cerrado mineiro.

À frente dos estudos está o engenheiro agrônomo Victor Martins Maia, especialista em Fitotecnia da Unimontes. Segundo ele, Minas Gerais conta atualmente com cerca de 480 hectares de cacau plantados, mas a expectativa é que esse número salte para 3 mil hectares até 2026.

Centro Tecnológico e inovação no campo Maia coordena o Centro Tecnológico para Cacauicultura em Regiões Não Tradicionais (CTCRNT), que recebeu investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões da FAPEMIG. O centro realiza pesquisas sobre consumo de água irrigada, tipos de mudas, adubação e aplicação de visão computacional para prever a produção. Também são estudados sistemas agroflorestais que consorciam o cacau com culturas como macadâmia e abacaxi.

“A indústria mundial busca locais que tenham estabilidade e capacidade de fornecer cacau para a indústria. Não por coincidência, o Brasil tem a possibilidade de crescer com produtividade e tecnologia e atender à demanda mundial”, afirma Maia.

Cacau consorciado com banana: técnica promissora Uma das principais inovações é o plantio de cacau a pleno sol, consorciado com lavouras de banana já existentes e irrigadas. A técnica contrasta com o modelo tradicional “na cabruca”, em que o cacau é cultivado sob a sombra da Mata Atlântica raleada.

Nesse novo modelo, os clones de cacau mais resistentes crescem à sombra das bananeiras durante os dois primeiros anos, recebendo podas regulares e sendo preparados para a produção. O sistema garante renda contínua ao produtor, que mantém a colheita de banana enquanto aguarda o início da produção de cacau.

Avanço sustentável e econômico A proposta representa uma alternativa sustentável e economicamente viável para os agricultores da região. Com apoio técnico e científico, o Norte de Minas se posiciona como uma nova referência na cacauicultura brasileira, aliando inovação, diversificação de culturas e aproveitamento inteligente dos recursos naturais.

Redação Jornal Montes Claros | Texto: Jornal Montes Claros – com base em informações da Unimontes e FAPEMIG

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