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Julia Monaco com suas amigas (© Facebook)
Julia Monaco com suas amigas (© Facebook)

Espanha – Australiana sobrevive a três ataques terroristas em três meses

Espanha – Australiana sobrevive a três ataques terroristas em três meses

A australiana Julia Monaco sobreviveu a três ataques terroristas em apenas três meses. A jovem estava a poucos metros do atentado desta quinta-feira, em La Rambla, Barcelona. Ela também passou pelos atentados na London Brige e em Paris, em junho. A moça de 26 anos estava fazendo compras na Praça da Catalunha, próxima ao local do atentado, com uma amiga quando a van avançou a calçada e deixou 14 mortos.

Julia Monaco con sus amigas (© Facebook)
Julia Monaco com sua amigas (© Facebook)

Elas se abrigaram em uma loja para se protegerem, já que ainda não sabiam o que poderia acontecer além do atropelamento. Depois, quando a situação se acalmou, voltaram a pé até o albergue onde estão hospedadas.

O clima de extrema tensão diante de um episódio desses não é novidade para Julia, que é de Melbourne, na Austrália. No dia 3 de junho deste ano, ela estava no metrô de Londres quando houve um atropelamento na London Bridge, que deixou oito pessoas mortas.

A australiana Julia Monaco (© Julie Monaco/Linkedin)
A australiana Julia Monaco (© Julie Monaco/Linkedin)

Apenas três dias depois, a jovem visitava a catedral de Notre Dame quando ocorreu um novo atentado: um homem armado com um martelo tentou agredir três policiais.

Mesmo após os traumas subsequentes, Julia assegura que não vai interromper sua viagem pela Europa. Ela diz que não se deixará vencer pelo medo.

“Sinto que quero ficar aqui e não posso deixar que eles, sejam quem for, ganhem”, disse a moça ao programa australiano 3AW.

Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, ela não é a única australiana a vivenciar momentos de pânico em pouco tempo. Michael Christou também esteve nesta quinta-feira em Barcelona durante o atentado. Christou estava a 300 metros de La Rambla no momento do ataque. Assim como Julia, ele também presenciou o ataque a London Bridge.

“Parece que estão me perseguindo. Não se pode deixar que eles te impeçam de fazer o que quer fazer”, afirmou ele.