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Hesiodo José
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Coluna do Hesiodo José – Fragmentos Diários (aumento e também invento)

Coluna do Hesiodo José – Fragmentos Diários (aumento e também invento)

Inutilidades Públicas

Não sou ladrão, sou mototaxi

Passava das nove horas da manhã quando a policia recebe chamado de outra policia, “Moto vermelha placa tal em tal situação, avenida deputado Plinio Ribeiro em alta velocidade!” Quando conseguiram parar o meliante, ele portava um quilo de tomate, uma abóbora, algumas cebolas e um frango assado.”Encosta féla da puta! Encosta agora!” Gritou o policial. O homem suado com cara tristonha levantou as mãos, mostrando que em volta do seu corpo havia um cordão de lingüiça de porco amarrado. Na delegacia ele se apresentou como Guilhermino e contou sua versão, “Doutor delegado primeiro quero dizer que não sou ladrão, sou mototaxista e não tenho dinheiro pra comprar comida, sou pai de família! Apoio a greve dos caminhoneiros, mas não posso morrer de fome!” O delegado Bastião é de terno coração, “Bem senhor Guilhermino, tenho uma certa magia dentro de mim, nunca gostei de ver macho chorando assim! O que posso fazer senão lhe perdoar e dizer que vá em paz, mas não volte a furtar, para isso tome aqui, vale uma cesta básica e uma dúzia de pequi!” O homem consternado pegou as coisas, arrumou na moto e saiu dizendo obrigado, o delegado Bastião que tinha um bom coração, sentiu-se aliviado e perdoou o carceireiro por chamá-lo de viado. Mas a decepção foi severa, nos telejornais da noite, apareceram imagens do falso mototaxista assaltando um velhinho que comprava remédio para hemorróida.

Coxinhas e Comunistas na fila do Gás de Cozinha

Um Coxinha vestido de amarelo, um comunista Petralha de vermelho. “Você não vai bater panelas Coxinhas?” “Ah, vá comer criancinhas seu Cubano Sovietico!” “Ei vocês dois ai, comportem-se, aqui trabalha minha família!” Gritou um homem barrigudo de óculos. “Diga isso a este batedor de panela de araque! Apoiador do golpe!” “A mim não, melhor dizer a este traidor do Brasil que anda vestido de vermelho!” De repente chega um noiado, ladrãozinho de ocasião que rouba para usar drogas. “É o seguinte, deita todo mundo e passa o celular, as carteira, os relógio e tira as roupa! Agora!” Em pouco tempo estavam todos literalmente nus, a fila foi desorganizada para não correrem o risco de bundas roçarem em pintos. Um silêncio, acompanhado de um certo rubor pairava naquele local, aqueles que haviam pagado pegaram o Gás e foram saindo com seus cuzinhos murchos, bundas redondas, quadradas, celulites e tatuadas, ao agacharem via-se alguns com suas pregas em dias, outros com visíveis arrombamentos. Mas a greve continua.

Riso da Hora

 

Fica assim, amanhã tem mais…

 

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