Uma das melhores sensações da vida é o reencontro. O reencontro do amor, da felicidade, dos laços perdidos. O reencontro da vontade e do abraço apertado.
O reencontro é capaz de transbordar de plenitude e paz uma alma sedenta. É capaz de mudar os rumos, e abrir portas para novos projetos e sobretudo um sorriso gostoso.
Essa semana tive a oportunidade de reencontrar. Reencontrei aquelas que foram algum dia minha melhor esperança e maiores inspiradoras. E longos 14 anos depois, somos mulheres, não mais as crianças entrando na adolescência na sétima série. O meu coração transbordou de amor.
Éramos ótimas companhias umas para as outras e o reencontro nos provou que alegria da amizade ainda permanecia em nossas almas como se nunca tivéssemos nos afastados.
O reencontro nos aproxima das dores e alegrias do outro. E se esse outro é alguém especial, o reencontro nos anima a seguir em frente com a cabeça erguida e fé no futuro.
E em poucos minutos tivemos a chance mais uma vez de aprendermos uma com a outra. O passar nos anos nos amadurecem, algumas vontades são deixadas de lado dando lugar a outros desejos maiores e prioridades. Aprendemos com a frustação de uma não realização, mas compensamos com outras que não estavam nos planos. E nessa amizade, convidamos a criança que ainda existe em cada uma para nos lembrar de não deixar a esperança morrer.
Quem nunca se derreteu diante da possibilidade de beijar o rosto amado, porém com anos de distância? Quem nunca sorriu sozinho ao lembrar dos velhos amigos da infância e repetiu para si mesmo: “ah! Se eu pudesse”? Quem nunca?
O reencontro alegra a alma e rejuvenesce o espírito. Queira reencontrar. Essa semana eu ganhei de presente um reencontro.