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Corpo do apresentador Gugu Liberato chega à Assembleia Legislativa de SP para ser velado

Corpo do apresentador Gugu Liberato chega à Assembleia Legislativa de SP para ser velado

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Corpo do apresentador Gugu Liberato chega à Assembleia Legislativa de SP para ser velado

O corpo do apresentador Gugu Liberato chegou à sede da Assembleia Legislativa, na Zona Sul da capital paulista, às 10h20 desta quinta (28) após desembarcar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior paulista. Ele veio acompanhado por batedores da Polícia Militar.

Gugu, um dos maiores nomes da TV brasileira, morreu na semana passada em Orlando, nos Estados Unidos, após um acidente doméstico. Ele tinha 60 anos.

A família de Gugu acompanhou em uma van todo o trajeto do veículo com o corpo. A mãe de Gugu, Maria do Céu, de 90 anos, precisou de uma cadeira de rodas ao deixar a van para seguira para o interior da Alesp.

O velório, que será aberto ao público, deve começar por volta das 12h desta quinta-feira (28) e terminar às 10h da sexta-feira (29). Antes da entrada dos fãs, os familiares farão uma cerimônia privada. O corpo de Gugu será velado em caixão aberto.

A entrada para o velório será pela Avenida Sargento Mário Kozel Filho. Antes mesmo da chegada do corpo, fãs já formavam uma fila para a despedida do apresentador.

O enterro será no jazigo da família no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, também na Zona Sul.

Chegada ao Brasil

O voo que trouxe o corpo do apresentador e a família ao Brasil partiu de Orlando na noite de quarta-feira (27). O trânsito no aeroporto foi alterado pela concessionária e a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) para facilitar o acesso do comboio à rodovia. O carro funerário com o corpo de Gugu os outros veículos deixaram o terminal pelo contrafluxo.

A concessionária Aeroportos Brasil, que administra Viracopos, informou que os familiares de Gugu, entre eles a mãe de 90 anos, esposa e os três filhos, passaram pela imigração normalmente e foram direcionados a uma área reservada enquanto aguardavam a liberação da urna com o corpo do apresentador.

A família também pediu uma sala no terminal para fazer a maquiagem do corpo. Os familiares de Gugu viajaram de Orlando para o Brasil na classe executiva. Primeiro aconteceu o desembarque do corpo. Depois, a família do apresentador recebeu atendimento prioritário de imigração em uma sala privativa. Eles foram os primeiros a descer do avião.

Estados Unidos

Antes de embarcar para o Brasil, o corpo foi para a funerária na segunda-feira (25) após ser liberado pelo instituto responsável por necropsias e laudos, equivalente ao Instituto Médico Legal no Brasil, enquanto a família obtinha a documentação necessária para a repatriação do corpo.

A cirurgia para retirada dos órgãos para doação foi realizada no domingo (24), dia em que a família divulgou uma carta sobre a decisão do apresentador.

A morte do apresentador foi confirmada na sexta-feira (22) às 21h06, horário de Brasília, pela sua assessoria de imprensa, com uma nota assinada pela família. Gugu sofreu um acidente em sua casa na Flórida, nos Estados Unidos, na quarta-feira (20).

Gugu tinha três filhos com a médica Rose Miriam di Matteo: João Augusto, de 18 anos, e as gêmeas Marina e Sophia, de 15 anos.

Queda e acidente

O acidente que provocou a morte de Gugu aconteceu foi na última quarta-feira (20), na casa do apresentador em um condomínio fechado nos Estados Unidos.

Gugu estava com o filho João Augusto, de 18 anos, as filhas gêmeas, Marina e Sophia, de 15 anos, e com a companheira dele Rose Miriam di Matteo.

Ele morava num condomínio em Windermere, muito próximo a Orlando, no estado da Flórida.

Segundo relatos da assessoria, ele subiu no forro da residência para tentar trocar o filtro do ar-condicionado quando acabou pisando numa parte do forro que era feita de gesso e cedeu.

Gugu teve uma queda de aproximadamente quatro metros de altura na cozinha da casa e bateu a cabeça. Ele estava trocando o filtro do ar-condicionado quando caiu.

O filho de Gugu ligou para os serviços de emergência, que chegaram rapidamente. Mas o trajeto da casa até o hospital não é curto, são 27 minutos.

Lesão neurológica

Assim que chegou ao hospital foi constatada uma fratura na têmpora direita e detectado um nível 3 na escala Glasgow. A escala Glasgow mede a atividade cerebral e vai de 0 a 15. Isso quer dizer que a atividade cerebral de Gugu já era baixíssima quando ele chegou ao local.

Como a hemorragia era muito grande, os médicos em Orlando optaram por não fazer cirurgia.

A família de Gugu chegou prontamente do Brasil, inclusive a mãe, Maria do Céu, de 90 anos, e os irmãos Aparecida e Amadio. Chegaram ao hospital às 19h30 de quinta (21), horário de Brasília.

O neurocirurgião Guilherme Lepsky, chamado para acompanhar o estado clínico de Gugu no hospital, concedeu uma entrevista exclusiva neste sábado ao correspondente Tiago Eltz. Lepsky disse que o apresentador chegou vivo ao hospital, mas sua condição se agravou rapidamente.

“Uma coisa é a avaliação da gravidade neurológica no momento que o paciente entra: ‘Ah, é grave, não é grave, vamos ou não vamos fazer algo’. A outra coisa é o diagnóstico da morte encefálica, que demanda tempo. Para falar que o quadro é irreversível, e a gente está falando para o futuro, a gente tem que olhar um pouquinho para o passado, para as horas que passaram, e ver se houve alguma mudança positiva no quadro neurológico”, explica o neurocirurgião Guilherme Lepsky.

Segundo o médico, o diagnóstico da morte encefálica é “evolutivo” e requer um tempo de análise.

“Precisa ter um tempo de observação mínimo, que não pode ser menor do que seis horas. Isto que foi feito. Ele tinha alguma atividade respiratória no início. Não era de início morte encefálica. Ele tinha de início alguma atividade na prova de apneia, a prova que se faz. Acontece que o quadro foi se deteriorando rapidamente e aí as provas subsequentes comprovaram isso. São feitas pelo menos duas provas, há um intervalo, aqui nos EUA este intervalo este intervalo não é limitado, pode ser feito 15 minutos depois, 20 minutos depois.”

Nos primeiros testes, Gugu ainda respirava sem os aparelhos, mas não respondia aos exames de reflexo profundo.

As leis americanas não exigem, mas os médicos fizeram ainda uma angiografia, que detectou que não havia mais fluxo de sangue para o cérebro.

O Hospital do Coração, em São Paulo, estava com estrutura pronta para atendimento, mas não foi necessário. Era desejo de Gugu que todos os seus órgãos fossem doados e a família atendeu. A equipe médica americana informa que eles podem ajudar até 50 pessoas.