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Montes Claros - Arquidiocese de Montes Claros terá arcebispo coadjutor nomeado pelo Papa Franciso

Montes Claros – Arquidiocese de Montes Claros terá arcebispo coadjutor nomeado pelo Papa Franciso

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Montes Claros – Arquidiocese de Montes Claros terá arcebispo coadjutor nomeado pelo Papa Franciso

O bispo auxiliar de Belo Horizonte , Dom João Justino de Medeiros Silva, foi nomeado nesta quarta-feira, 22/02/2017, como arcebispo coadjutor de Montes Claros.

Montes Claros - Arquidiocese de Montes Claros terá arcebispo coadjutor nomeado pelo Papa Franciso
Montes Claros – Arquidiocese de Montes Claros terá arcebispo coadjutor nomeado pelo Papa Franciso

 

Como tal, ele irá auxiliar o governo pastoral de Dom José Alberto Moura, css, arcebispo metropolitano local.

Dom João Justino é natural de Juiz de Fora, Zona da Mata Mineira, nascido em 22 de dezembro de 1966. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Santo Antônio, na arquidiocese de Juiz de Fora. É doutor e mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Sua ordenação sacerdotal foi em 13 de dezembro de 1992. Como padre na arquidiocese de Juiz de Fora, desempenhou várias funções, como vigário paroquial, coordenador regional de pastoral, professor, reitor do seminário arquidiocesano e membro do conselho presbiteral.

Ele também foi assessor e perito da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), do regional Leste 2.

Em 21 de dezembro de 2011, foi nomeado bispo auxiliar de Belo Horizonte pelo então Papa Bento XVI. A ordenação episcopal foi em 11 de fevereiro do ano seguinte. Na CNBB, Dom João Justino é, atualmente, o presidente da Comissão para a Educação e Cultura.

O bispo ou arcebispo coadjutor é um assistente do arcebispo governante e tem direito à sucessão.

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Entrevista com Dom João Justino: (17 de Janeiro de 2017)

Há quase dois anos como presidente da Comissão para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom João Justino de Medeiros Silva destaca a importância do trabalho desenvolvido pela Comissão e fala sobre os planejamentos deste ano para as áreas de educação e cultura. A entrevista foi concedida ao programa “Igreja no Brasil”, produzido pela CNBB.

A começar pelos objetivos, dom João Justino destacou que a Comissão tem por missão acompanhar a cultura e a educação no país. “Nós poderíamos resumir dizendo que cultura e educação são dois aspectos da vida das pessoas e da sociedade em que todos estão envolvidos, principalmente nós também, cristãos católicos. A Igreja tem o grande cuidado com a educação e com a cultura e tem dado historicamente grandes contribuições nessas áreas”, disse.

Já sobre as atividades desenvolvidas pela Comissão, o bispo explicou que elas são baseadas em quatro âmbitos de atuação, são eles: o Setor da Cultura, o Setor Universidades, o Setor Educação e o Setor Ensino Religioso Escolar. De acordo com ele, tais segmentos realizam diversos projetos que vão desde a elaboração de encontros a cursos. Em 2016, por exemplo, dom João Justino citou que o Setor Universidades realizou encontros regionais e nacionais e destacou a atuação do assessor, padre Danilo Pinto dos Santos.

“Eu destacaria a atuação do nosso assessor para o Setor Universidades, padre Danilo Pinto, que é do clero da arquidiocese de Salvador e que tem feito um trabalho de contato pessoal, que vai descobrindo nas dioceses experiências de trabalhos junto às comunidades universitárias. Com isso, ele vai encontrando líderes e propondo encontros em que esses líderes diocesanos começam a partilhar suas experiências e a estudar o projeto do Setor Universidades, fortalecendo-o em seus próprios regionais”, enfatizou o bispo.

Prioridades para 2017

Quando questionado sobre as prioridades da Comissão para este ano, dom João Justino fez questão de considerar cada setor. No Setor Universidades, destacou a continuidade da articulação dos regionais, processo que segundo ele já está em curso e tem sido “exitoso”. Também falou sobre a realização do IV Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC), que ocorrerá no mês de setembro, em Manaus (AM). “Uma série de encontros, atividades, trabalhos estão sendo realizados na perspectiva de preparar esse grande encontro. É uma experiência que vai enriquecer todos que vão participar e poder contribuir”, disse.

No Setor Educação, dom João Justino afirmou que a meta para este ano é continuar o estudo do texto-base das Diretrizes Gerais da Pastoral da Educação, que já vem sendo feito em todas as dioceses. Além disso, o setor pretende realizar encontros nas regiões do país. “Cada região realizará o seu encontro, na perspectiva de conhecer mais o trabalho desenvolvido pela Pastoral da Educação, fortalecendo essa missão que a Igreja no Brasil incentiva nas dioceses”, pontuou.

Já em relação ao Setor Ensino Religioso, dom João Justino cita que haverá oportunidade de um encontro com os bispos que acompanham, nos regionais, o ensino religioso. Na ocasião, eles vão tratar de questões pertinentes ao setor. “Certamente outras questões estão sendo pensadas como também nesse caso aí, especificamente, a discussão de uma proposta de uma grade curricular para o ensino religioso, que facilitaria sobretudo não apenas para os professores, mas também para as editoras que publicam textos de ensino religioso”, garantiu.

Por último, do ponto de vista do Setor Cultura, o bispo disse que este ano, o objetivo é investir na formação de agentes da Pastoral da Cultura, pois de acordo com ele, a Igreja tem muitas ações neste campo, mas nem sempre os agentes que atuam compreendem que se trata de um trabalho pastoral nesta área. “Entender o que é a Pastoral da Cultura, criar uma compreensão adequada da atuação neste âmbito tem sido uma preocupação deste setor, que inclusive organizou um curso para agentes da Pastoral da Cultura, que acontece em parceria com a PUC Minas”, concluiu.

Sinodalidade

A Comissão para a Cultura e a Educação da CNBB além de ter o apoio dos Setores, também conta com a contribuição das pastorais, o que favorece a chamada “sinodalidade”, a qual dom João Justino classifica como “ a participação de todos”.

“O tema da sinodalidade tem sido retomado pelo papa Francisco, que no ano de 2015 ao encerrar o Sínodo sobre a família e celebrar os 50 anos desta instituição na Igreja – do Sínodo dos Bispos – insistiu na sinodalidade como uma característica da vida eclesial. Não se trata apenas de pensar a sinodalidade enquanto o Sínodo, mas a sinodalidade enquanto na base, o que significa a participação de todos na vivência da sua fé batismal, sempre na busca de um projeto em comum, esse projeto comum obviamente é delineado pela principal missão da Igreja que é evangelizar. Quanto mais as pessoas participam, dialogam, encontram mecanismos de participação mais favorecem a sinodalidade”, defendeu o bispo.

No final do programa, dom João Justino agradeceu especialmente o laicato, que de acordo com ele tem contribuído de modo expressivo para a missão da Igreja. “Desejo que vocês que estão atuando no campo da cultura e da educação estejam sempre mais dispostos a trabalhar juntos nas suas igrejas locais, nas suas dioceses, mas também com esse projeto de toda a igreja no Brasil. Peço ao Senhor que abençoe a vida de vocês”, finalizou.

Da Redação, com Boletim da Santa Sé e da CNBB.