Últimas Notícias
Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros
Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros

Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros

Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros

A Polícia Federal prendeu, na quarta-feira (9), o ex-prefeito de Januária, no Norte de Minas, Maurílio Neris de Andrade Arruda. O político estava foragido desde setembro do ano passado. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em Januária.

Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros
Ex-prefeito de Januária, Maurílio Arruda, é preso em Montes Claros

 

Maurílio Arruda é investigado na operação “Rua da Amargura”, que apura fraudes em licitações para serviços municipais em 2016, época em que era prefeito. Arruda foi preso no momento em que saía da sede da Procuradoria da República, em Montes Claros, no bairro Todos os Santos. “Maurílio Arruda estava no Norte de Minas sendo monitorado pela polícia”, explica o superintendente da Polícia Federal em Montes Claros, Marcelo Eduardo de Freitas.

Foragido desde setembro do ano passado, Arruda fugiu de uma viatura em Montes Claros durante a operação Rua da Amargura. Na época, o ex-prefeito foi recapturado em Belo Horizonte enquanto buscava um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas foi liberado por um salvo-conduto, porque era candidato à prefeitura de Januária e não poderia ser preso no período de 15 dias que antecede as eleições.

Agora detido, o ex-prefeito foi encaminhado para o Presídio Regional de Montes Claros. A reportagem entrou em contato com a defesa de Arruda, mas não obtivemos resposta.

Operação Rua da Amargura

Conforme investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, laudos de engenharia atestaram que várias obras de pavimentação em Januária não foram concluídas e que os envolvidos fraudavam processos licitatórios, direcionando a contratação de obras para uma empresa que também fazia parte do esquema criminoso.

Segundo a PF, um empresário que firmou acordo de cooperação premiada, contou que grande parte dos recursos públicos era desviado pelo grupo, sendo que o ex-prefeito recebia parcela significativa da propina paga a quadrilha.