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Governo Federal prorroga auxílio emergencial por mais dois meses

Governo Federal prorroga auxílio emergencial por mais dois meses

Em reunião no Congresso Nacional, realizada na manhã desta terça-feira (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia afirmado que o Governo Federal prorrogaria o auxílio emergencial. Ele preferiu não detalhar de que forma o benefício seria estendido, pois o presidente Jair Bolsonaro estava prestes a anunciar a novidade.  Horas depois, o governo confirmou a prorrogação do auxílio em duas parcelas de R$ 600. À noite, Bolsonaro assinou o decreto que determinou o adiamento do benefício. 

Governo Federal prorroga auxílio emergencial por mais dois meses
Governo Federal prorroga auxílio emergencial por mais dois meses

 

Na reunião da Comissão Mista do Congresso Nacional que discute as ações do Poder Público no enfrentamento à pandemia da Covid-19, o ministro disse acreditar em uma possível queda na curva de infectados nos próximos meses, o que pode permitir a retomada dos empregos no país. ““Ao longo desses três meses, a pandemia deve retroceder com algum vigor e nós estaremos voltando seguros ao trabalho.”

Segundo o governo federal, o Auxílio Emergencial já foi pago a 64,3 milhões de pessoas e já foram investidos R$ 98 bilhões. Atualmente, 1.015.543 requerimentos estão em análise no Dataprev.

Aos parlamentares, Guedes elencou os esforços do governo para conceder crédito a empreendedores. Entre as ações citadas pelo ministro está o Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), linha de crédito a juros baixos da Caixa Econômica Federal. Apesar disso, ele reconheceu que o governo ainda precisa trabalhar mais expandir o crédito durante a pandemia.

 

“A verdade é que como travou a economia do país inteiro, a necessidade de capital de giro quadruplicou. Mesmo expandindo o crédito como fizemos ainda é insuficiente. Continuamos aperfeiçoando os programas para procurar um melhor desempenho.”

O ministro afirmou que, até o momento, mais de R$ 1 trilhão foi investido em ações ao enfrentamento ao novo coronavírus. Segundo ele, o montante é duas vezes maior que a média de investimentos de países emergentes e 10% superior que a média dos recursos alocados por países desenvolvidos. “Não podemos concordar, em nenhum momento, com a afirmação de que o governo não se mobilizou. Consideramos isso uma visão injusta”, disse.