O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Polícia Federal, por meio de delação premiada, como um dos beneficiários de um esquema de corrupção envolvendo a estatal, vai tirar 10 dias de férias. Informação foi divulgada no início do mês pela revista Veja.
Conforme despacho publicado nesta segunda-feira (22) no Diário Oficial da União, o período de descanso do ministro começa hoje e segue até o dia 1º de outubro. Quem o substitui é o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann.
Em entrevista a jornalistas, a presidente e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou que o ministro deu explicações por escrito e negou “veementemente” envolvimento no caso.
O documento obtido pela revista também apresenta os nomes de 25 deputados federais, 6 senadores, 3 governadores e pelo menos três partidos políticos (PT, PMDB e PP), entre eles os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE), que faleceu em acidente aéreo há cerca de um mês.