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Clima dinâmico, jogabilidade aprimorada, novo Master League e a inclusão dos times do Brasileirão podem virar o jogo para a produtora japonesa.
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Durante os anos 1990 e 2000, a série Pro Evolution Soccer (ou Winning Eleven, no Japão), da Konami, era a favorita dos gamers. Ela nunca teve a mesma quantidade de times e seleções licenciadas como a franquia Fifa, da EA Sports, mas a galera que curtia um futebol-virtual-arte de pés descalços (no chão do apartamento/casa) gostava mais da jogabilidade e da diversão que o PES oferecia. Isso foi até 2009, quando a série rival – que já vinha melhorando ao longo do tempo – lançou o popular e reformulado Fifa 10 e virou o jogo.
Desde então, o pessoal da Konami vem se esforçando para tentar retomar a liderança (das vendas e do coração dos gamers). A estratégia vinha sendo tentar competir com a EA em termos de licenças: conseguiram a UEFA Champions League e a Libertadores da América, além de alguns campeonatos nacionais, como o Brasileirão. Mesmo assim continuava como vice. Isso pode mudar, nesta temporada.
Há uma evolução clara entre as versões 2015 e 2016 de PES, em termos técnicos e de jogabilidade. Houve um cuidado claro da Konami em fazer com que o jogo voltasse às suas origens de game de futebol divertido, mas sem perder a evolução que teve nos últimos anos na parte da simulação do que seria uma partida real. O resultado é um jogo mais dinâmico, com controles mais fluidos e física aprimorada. Os atletas têm peso, e você sente isso quando disputa uma bola ou quando se choca com um oponente. O game não ficou mais fácil, só menos “difícil” e mais “desafiador”.
Uma novidade implementada na nova versão (novidade não só para a série, mas algo inédito em games de futebol) é o clima dinâmico. Em PES 2016 é possível começar um jogo com céu aberto e tempo bom e, no meio da partida, começar a chover. Assim como acontece, por exemplo, em jogos de corrida, isso obriga o jogador a mudar de estratégia e se adaptar às novas condições do campo. Uma das grandes atrações dos PES, a Master League – modo de jogo em que você controla um clube de futebol na temporada – foi aprimorada e faz um trio perfeito com os outros dois modos de jogo totalmente diferentes entre si: MyClub, em que você joga para acumular pontos e montar seu esquadrão perfeito; e o Torne-se uma lenda, no qual o jogador cria um atleta e segue uma carreira futebolística.
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Aliás, falando em criação, o modo de edição de times e jogadores também voltou à forma antiga e permite inúmeros tipos de customização, desde penteados até cores dos uniformes. Podem voltar os patchs que faziam a alegria dos gamers nos anos 2000 – criados pela comunidade de jogadores e que traziam clubes de quase todas as partes do mundo.
TIMES – Certo, o jogo parece ser bem legal, mas com que times eu posso jogar? A Konami tem a licença oficial da Uefa Champions League, Uefa Europe League e Uefa Super Cup, então todos os clubes europeus participantes estão lá. Mas como a companhia não conseguiu direitos de imagem dos campeonatos dos países, isso causa algumas distorções. Por exemplo: existem duas divisões do Campeonato Inglês, mas o único time verdadeiro é o Manchester United (daí a importância do modo de edição de clubes. Como nos tempos áureos, a comunidade acaba criando os outros clubes). Os Campeonatos Espanhol, Holandês e Francês estão bem completos no jogo, assim como o Italiano. Outros clubes, como Olympiacos, Bayern de Munique e Sparta Praga aparecem soltos.
Da Libertadores da América vêm os times classificados da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Todos os times da Série A do Brasileiro marcam presença, além dos quatro que caíram para a Série B no ano passado, Botafogo, Vitória, Bahia e Criciúma. O Sport, assim como muitos dos times nacionais, está com os uniformes licenciados, mas os jogadores são genéricos. O Brasil brilhou mesmo nos estádios (são cinco de um total de 11): Mineirão, Itaquerão, Beira-Rio, Morumbi e Vila Belmiro estão no jogo.
Como acontece com a Uefa, temos aqui também Asia Champions League, com times classificados da China, Irã, Coreia do Sul, Catar, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes, Usbequistão, Vietnã e Japão (saudades das primeiras versões do Winning Eleven no Playstation, que contavam só com o campeonato nipônico. Pelo menos deu pra jogar com o Kashima Antlers).
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