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Montes Claros - Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos
Montes Claros - Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos

Montes Claros – Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos

Montes Claros – Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos

Montes Claros – O Hospital Universitário Clemente de Faria, (HU)  da UNIMONTES, suspendeu o fornecimento de carne no almoço e jantar dos seus pacientes; desativou 10 leitos hospitalares; e ameaça paralisar alguns serviços do Pronto Socorro, conforme alerta realizado, ontem de manhã, pela superintendente Priscila Menezes, durante encontro realizado com os deputados do Norte de Minas, quando foi apresentado o relatório da crise financeira vivida pelo hospital, único 100% público de Montes Claros.

Montes Claros - Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos
Montes Claros – Hospital Universitário Clemente de Faria desativa leitos

 

No ano passado, o Estado deixou de repassar R$13 milhões a Unimontes e neste ano, está fazendo a mesma coisa.

O relatório mostra que aumentou o numero de pacientes por dia que são atendidos no HU, pois em 2016 foram 4.954 e em 2017, subiu para 5.414. Ocorreu a expansão da taxa de ocupações de leitos, passando de 83,6% em  2016 para 101,1% em 2017. Por sinal, permanecem internados no Pronto Socorro em média de 33 pacientes/dia, além da capacidade instalada de 20 leitos. A Unimontes pediu a autorização para a contratação de mais servidores, mas isso ainda não foi permitido.

Na reunião, o reitor, Padre Antônio Avilmar, lamentou que a Unimontes tivesse aberto campus em outras cidades, para atender os vieses políticos, mas sem caracterizar a verdadeira expansão do ensino superior. Citou que a crise financeira vivida pelas prefeituras está causando impactos, pois muitos municípios deixaram de garantir o transporte dos professores que vão dar aulas, pois isso não é contabilizado como despesa na educação, assim como o Ministério Público apertou a fiscalização.

Ele ainda citou que o corte determinado pelo Estado compromete a atuação da instituição, pois tinha que reduzir a quantidade de professores, mas atuou com habilidade para isso não ocorrer.