Últimas Notícias
Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar
Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar

Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar

Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar

Pesquisadores da UFMG desenvolveram o protótipo de um equipamento de baixo custo para neutralizar os microrganismos dispersos no ar. O objetivo é eliminar a ação do novo coronavírus em pequenos ambientes, minimizando a propagação da Covid-19. Os primeiros testes já foram feitos, e os resultados devem sair ainda na primeira quinzena deste mês, de acordo com a universidade.

Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar
Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho para neutralizar presença de vírus no ar

A versão desenvolvida pelos pesquisadores poderá ser construída de maneira artesanal, utilizando materiais facilmente encontrados pela população – como MDF, papel alumínio, ventiladores usados em computadores e uma lâmpada UV-C. A estimativa é que o aparelho tenha um custo de R$ 400, contando o valor da mão-de-obra do marceneiro. No mercado internacional, um aparelho de desinfecção do ar pode custar mais de R$ 1 mil.

O equipamento tem estrutura tubular, com cerca de 90 centímetros de comprimento, que capta ar em volta por uma extremidade. Esse ar passa por dentro do aparelho, onde está localizada a lâmpada UV-C, e sai na extremidade superior. Quando recebe a luz ultravioleta, o vírus é inativado, tornando-se  incapaz de contaminar.

Os primeiros testes feitos no protótipo estão sendo realizados com vírus mais resistentes que o Sars-CoV-2 (o causador da Covid-19), mas que são inofensivos para o ser humano.

A equipe responsável pelo desenvolvimento do protótipo é de diferentes áreas da universidade, como engenharia, biomedicina, medicina e até cinema.

Monitoramento do ar

Enquanto o equipamento é testado, a UFMG segue com outra pesquisa que monitora a presença do vírus no ar em Belo Horizonte. A pesquisa teve início na região Centro-sul da capital mineira, onde há maior incidência da doença, e no interior e entorno de hospitais, locais de maior chance de contaminação.

O objetivo é auxiliar na compreensão da rota de contaminação do coronavírus pelo ar, o que inclui sua geração, a distância de propagação, as quantidades do vírus e meios de evitar o contágio.