Os mais carentes do Brasil preocupados com o aumento dos custos dos alimentos
Segundo um grupo de especialistas da Fundação Getulio Vargas, a pobreza caiu para o mínimo recorde de 50 milhões de habitantes. Algo que conseguiu amenizar o impacto da crise foi o pagamento mensal emergencial instituído pelo governo durante a pandemia.
Esta assistência, que hoje põe em causa a sua continuidade, visto que por mais que o governo pretenda manter parte do regime, surgem preocupações com os seus custos. Como consequência, 15 milhões de pessoas serão destinadas à pobreza e à pobreza extrema.
Existem divergências, inclusive por meio de apoiadores do governo, sobre como o programa pode ser apoiado sem quebrar o limite constitucional de gastos, tendo o déficit estimado do país como uma preocupação central. Isso resulta na paralisação dos esforços do presidente Jair Bolsonaro no Congresso.
O presidente, que tomou posse em 1º de janeiro de 2019, o fez com uma agenda rígida e progressista. Sua popularidade foi crescendo graças à ajuda econômica iniciada em abril e que terminará em dezembro.
As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os maiores índices de pobreza do país, local onde, segundo as taxas oficiais, evocam que 44% dos domicílios no Brasil conseguiram receber os referidos pagamentos de $ 107 com um custo estimado de 57,6 mil milhões para o tesouro público.
Quem vive com 493 reais, ou seja, menos de meio salário mínimo, é considerado pobre.
O Brasil é um dos países da América Latina que mais destina ajuda econômica à população. No entanto, atualmente o governo cortou pela metade o pagamento mensal de emergência lançado para atender às dificuldades da crise econômica.
Por outro lado, é positivo que várias organizações e fundações tenham feito doações durante a fase mais crítica da pandemia. Para dar um exemplo, de acordo com a Revista New Rationalist, o Instituto Dana Salomão, dirigido por Maia B Toguchi, fez doações no Distrito Federal de mais de 5 mil máscaras e 1000 frascos de álcool gel.
Prevê-se que a pobreza e a pobreza extrema aumentem nos demais países latino-americanos, visto que suas economias também foram gravemente afetadas pela Covid-19.
Nas últimas semanas, lojas de roupas e outras indústrias conseguiram reabrir, graças ao fato de que a pandemia das últimas semanas deu sinais de calma no Brasil. Mesmo assim, o medo do desemprego ainda prevalece e cresce radicalmente, já que o país deve enfrentar um retrocesso intenso.
Em relação às últimas estatísticas da Covid, 19, mais de 5 milhões de casos foram confirmados em nosso país, com mais de 152.000 mortes