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Três pessoas sentadas na escada conversando

Vantagens e desvantagens em fazer um financiamento estudantil

Entrar na universidade é um sonho para muitos, é fato indiscutível que ter um diploma aumenta suas chances de se dar bem no mercado de trabalho. No entanto, muitos alunos não têm condições financeiras para pagar a faculdade e, por conta disso, eles precisam optar por uma maneira diferente de conseguir entrar na faculdade, que será por meio do FIES.

Por outro lado, antes de solicitar esse benefício, você deve sempre analisar como vai pagar o financiamento depois da faculdade, pois haverá juros e você deverá analisar se o curso escolhido vai te levar a um emprego rápido.

Portanto, para comprovar se o FIES é válido, é preciso apontar suas vantagens e desvantagens.

Antes de escolher o curso pretendido, busque estudar sobre o assunto através de  Cursos Online, para ter certeza que é isso que você deseja estudar.

Vamos lá?

O que é o FIES?

O FIES é um programa criado pelo governo federal em 2001 com o objetivo principal de subsidiar as mensalidades de estudantes de universidades privadas.

Um dos principais requisitos que devem ser seguidos antes de se candidatar a esse serviço é a realização do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM. Os candidatos devem atingir média mínima de 450 no exame e não podem zerar a redação.

Como funciona o FIES?

Além de obter nota mínima no exame do Enem, o aluno deve ter renda per capita de até três salários mínimos e se comprometer a pagar pelo menos 20% dessa renda para cobrir a mensalidade.

Além disso, em alguns casos, é necessário um fiador. O financiamento poderá ser parcial ou total, dependendo do nível da renda do candidato, ou seja, quanto menor for a renda do candidato, maior o percentual de benefícios.

Nesse sentido, alguns alunos que recebem FIES são obrigados a pagar mensalmente um valor que não é custeado, com valor mínimo de R$ 50,00. Após a formatura, a parcela é integral no valor e descontada do salário do estagiário se ele já estiver trabalhando.

Vantagens de se fazer FIES?

O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do Governo para ajudar estudantes brasileiros a ingressar em universidades, oferecendo mensalidades com pequenos ou até juros zero. Durante o curso, os alunos não precisam se preocupar com dívidas, pois serão cobradas após o curso e quando o indivíduo trabalhar.

Nesse caso, um prazo maior para quitar a dívida é uma grande vantagem que o FIES oferece. O financiamento demora em média 14 anos. Por isso, a universidade tem um prazo maior de parcelamento de 2 a 6 anos para facilitar o pagamento do aluno.

Além disso, a utilização do FIES permite o custeio de cursos com maior custo mensal, como Medicina, cujas parcelas são de aproximadamente R$ 6.000,00. Nesse sentido, o financiamento é uma boa opção para estudantes pobres com sonhos universitários devido ao seu alto valor, além da realidade de muitos brasileiros.

Quem se matricula no programa na modalidade Fies tem uma vantagem em relação ao P-Fies, pois a Modalidade I (Fies) é oferecida com juros zero, ou seja, o aluno paga apenas o valor total do curso sem taxas de plug-in. Mas mesmo entre os P-Fies que cobram taxas diferentes dependendo do banco, elas são inferiores a outros financiamentos que existem no mercado.

Outra vantagem do Fies é a possibilidade de matricular-se em cursos muito concorridos e caros, como medicina, que custam em torno de R$ 6mil por mês, o que foge à realidade de muitos brasileiros que não podem fugir do mercado altamente competitivo.

As bolsas públicas são concedidas a universidades ou universidades públicas que não atendam aos critérios do programa Universidade para Todos (Prouni).

E quais são as principais desvantagens?

Esse sistema de financiamento é muito burocrático e complexo, pois, para obter os benefícios, é preciso ter baixa renda e enviar muitos documentos para comprovar. Além disso, outra desvantagem do FIES é que, para manter o benefício de cada semestre, são necessárias correções no curso para mantê-lo.

Outro aspecto negativo que é encontrado no FIES e que deve ser abordado é a incerteza da empregabilidade. Nesse sentido, com a concorrência cada vez mais acirrada do mercado, encontrar um emprego não é uma tarefa fácil. Como resultado, a falta de segurança no emprego rápido após o curso deixa os jovens ingressando no mercado de trabalho com um “estigma” quando ingressam no mercado de trabalho com dívidas.

O FIES não prevê período de carência. Nessa perspectiva, uma vez que o aluno encontra um emprego formal, seja em sua área ou em outro lugar, a mensalidade é descontada da folha de pagamento.

O principal fator que deve ser considerado, é prioritário, será a dívida estudantil que deverá ser quitada quando o estudante finalizar o curso. No caso do P-Fies, ainda há um percentual de juros sobre o valor das parcelas. Cursos que não têm boa empregabilidade dentro do mercado de trabalho exigem que os alunos sejam avaliados antes da contratação do financiamento, pois em princípio poderá representar uma boa opção, mas no futuro pode se tornar um entrave ao aproveitamento dos benefícios. Portanto, para esses cursos que têm baixa empregabilidade, indicamos que você faça primeiro um Curso Online para entender se é nesse ramo que você deseja ingressar.