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Após protestos, Dilma se reúne com Temer e 9 ministros e manda recado

O governo federal está “aberto ao diálogo” e “ouvindo as manifestações”. A afirmação é do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em coletiva, nesta segunda-feira (16), após participar de reunião com a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e outros oito ministros.

Através do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, presidente diz que 'está ouvindo as manifestações' e está 'aberta ao diálogo'
Através do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, presidente diz que ‘está ouvindo as manifestações’ e está ‘aberta ao diálogo’

Logo no início da coletiva, Cardozo disse: “é a fala dela (presidente Dilma Rousseff) que estamos reproduzindo”. Antes, Dilma se reuniu com sua cúpula para avaliar os impactos dos protestos deste domingo. Além de Cardozo, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, foi destacado também para a coletiva.

Os outros participantes da reunião foram o assessor especial da presidente Gilles Azevedo e os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Pepe Vargas (Relações Institucionais).

A coletiva

Cardoso disse que o governo está investigando os problemas de corrupção no governo e que atualmente há garantias institucionais para tal. Ele ainda afirmou que esta é uma situação antiga e que “A indignação popular contra a corrupção é legítima”.

Os ministros também falaram sobre as manifestações presentes em diversas cidades pelo país. “Um democrata não se constrange com manifestações. Na ditadura, quem batesse panela na hora que o ministro da Justiça falasse, era enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Se manifestem, dentro da lei, dentro da ordem”, afirmou o ministro da Justiça, ao ser questionado sobre o “panelaço”. Além de ter reafirmado que o Palácio do Planalto está aberto a dialogar com todas as forças sociais, relembrando que a presidente não governa apenas para a parte que a apoia, mas para todos os brasileiros.

Cardozo ainda críticou o sistema político brasileiro, chegando a afirmar que a Constituição de 1988 não realizou alterações no alicerce no “sistema político anacrônico” do Brasil.
Já o ministro de Minas e Energia defendeu os ajustes, afirmando que eles são necessários para que a macroeconômia entre em um novo ciclo de crescimento. Braga afirmou que a crise hídrica já dura três anos, mas que o país está superando as dificuldades.
Eduardo Braga ainda assegurou que, no futuro, a energia não será um problema que irá atravancar o crescimento do Brasil.
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Leia os principais pontos da coletivo de Cardozo e Braga

Manifestações
“A indignação popular contra a corrupção é legítima”
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

Corrupção
“O fenômeno da corrupção é antigo, mas, recentemente, há garantias institucionais para sua investigação”
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

Sociedade
“O governo está completamente aberto ao diálogo com todas as força sociais, seja as que apoiam ou as que estão na oposição”
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

Sistema político
O ministro da Justiça disse que é importante combater as causas da corrupção e criticou o “sistema político anacrônico” do Brasil
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

Respostas às reivindicações
“O governo vem mostrando humildade em enfrentar uma difícil crise econômica. O governo é para todos os brasileiros, e não apenas para os que votaram em Dilma”.
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia

Crise hídrica
“O Brasil teve três anos de uma crise hídrica sem precedentes, mas o país está vencendo o desafio. E, para isso, o governo teve que apelar para o realismo tarifário”.
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia

Crise econômica
“Os ajustes são necessários para que a macroeconomia esteja saudável para um novo ciclo de crescimento”.
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia

Energia para o futuro
“O Brasil terá energia suficiente para conseguir retomar o crescimento”.
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia

Panelaços
“Um democrata não se constrange com manifestações. Na ditadura, quem batesse panela na hora que o ministro da Justiça falasse, era enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Se manifestem, dentro da lei, dentro da ordem”.
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

Estado emocional da presidente
“Presidente Dilma sofreu uma prisão lutando pela democracia. Ela encarou com sentimento de quem presa pela liberdade de expressão. São reivindicações democráticas. O estado de espírito da presidente é justamente esse. Povo que coloca desafios para que possa melhorar e avançar para que possar responder a eles com transparência”.
Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia

Respostas às reivindicações
“Para que você seja humilde no exercício do poder é preciso ser firme (…) seja com quem nos aplaude, seja com quem nós critique”.
José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça

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