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Dra. Cristiane Turano destaca a ressonância magnética como aliada no melhor direcionamento do tratamento do câncer de próstata
Dra. Cristiane Turano destaca a ressonância magnética como aliada no melhor direcionamento do tratamento do câncer de próstata

Sáude – Novembro Azul: A Ressonância Magnética na avaliação do câncer de próstata

Cerca de 70 mil novos casos de câncer de próstata são previstos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2014. Este é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele. O exame de Ressonância Magnética Multiparamétrica da Próstata tem ganh​ado importância crescente na pesquisa de áreas suspeitas para neoplasia antes da biópsia, no estadiamento pré-tratament​o, na pesquisa de ​recidiva local pós-prostatectomia e no acompanhamento de pacientes em vigilância ativa.

Dra. Cristiane Turano destaca a ressonância magnética como aliada no melhor direcionamento do tratamento do câncer de próstata
Dra. Cristiane Turano destaca a ressonância magnética como aliada no melhor direcionamento do tratamento do câncer de próstata

Novas tecnologias aumentaram ainda mais a eficácia e a demanda pelo método de diagnóstico, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação e pelo aumento na expectativa de vida. Quem explica é a médica Cristiane Turano, especialista em radiologia em Montes Claros. “O exame de Ressonância Magnética é atualmente uma importante ferramenta para o diagnóstico do câncer de próstata, porém não substitui os métodos tradicionais empregados no rastreamento do câncer de próstata (dosagem de PSA- Antígeno Prostático Específico no sangue e toque retal) nem na sua confirmação diagnóstica (biópsia guiada por ultrassonografia transretal). E nem sempre um aumento de PSA é um tumor maligno”.

O papel da RM no rastreamento tumoral é o de identificar nos pacientes com suspeita clínica baseada em alteração do PSA e/ou do toque retal, as áreas de maior suspeita para tumores clinicamente significantes. Elas poderão ser submetidas a biópsias dirigidas com obtenção de fragmentos adicionais, aumentando a eficácia da biópsia na confirmação diagnóstica.

Dra. Cristiane Turano afirma que a ressonância magnética é benéfica na decisão do tratamento mais apropriado para cada caso do CA diagnosticado, principalmente quando houver indicação de Vigilância Ativa. Em resumo, quanto mais avançado o tumor, mais facilmente ele é identificado e caracterizado pela RM. “Como é maior a capacidade de detecção de lesões, o médico pode avaliar se elas estão se expandindo e se o tratamento será radioterapia ou quimioterapia”. Ela destaca que “este exame ajuda a minimizar os efeitos colaterais do tratamento, visto que não excede o necessário, permitindo um estadiamento preciso”.

O exame tem duração aproximada de 30 minutos e durante esse tempo o paciente deve permanecer imóvel. O exame de RM multiparamétrica da próstata só deve ser feito quando solicitado pelo urologista. A partir do resultado, o médico avalia a necessidade ou não de dar continuidade à investigação por meio de biópsia. Neste caso, ela deve ser feita idealmente através da fusão das imagens da RM com as imagens da ultrassonografia transretal realizada durante o procedimento.

Agência Mosaico