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Dólar sobe mais de 1,5% com possibilidade de Levy deixar o governo
O dólar à vista no balcão abriu esta sexta-feira (11) em forte alta, refletindo o mau humor dos investidores com a chance de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixar o governo.
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O ministro admitiu numa conversa com representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO) na noite de quarta-feira (9) que pode deixar o cargo se a meta de superávit primário fixada por ele para 2016 – de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) – for zerada, como defende uma ala do governo.
Há ainda uma contribuição do cenário internacional. A moeda norte-americana subia às 9h27 (de Brasília) ante o iene, dólares da Austrália, Nova Zelândia e Canadá, além do rand sul-africano, rupia indiana, rublo russo e lira turca, em meio à expectativa pela provável alta de juros pelo Federal Reserve na quarta-feira da semana que vem. Já ante o euro, o dólar perdia terreno.
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No mesmo horário citado acima, o dólar à vista no balcão subia 1,64%, a R$ 3,8613. A moeda para janeiro tinha alta de 1,12%, a R$ 3,8800.
TAXAS – Os juros futuros avançam nesta sexta, em linha com o dólar. Na quinta-feira (10), as taxas subiram com o alerta da Moody’s sobre um possível rebaixamento da nota do Brasil em até três meses e com declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. A fala de Tombini foi interpretada como sinal de que a Selic aumentará.
Às 9h27, o DI para janeiro de 2017 exibia 16,03%, de 15,98% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2021 projetava 15,98%, de 15,88%.
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