Coluna do Adilson Cardoso – Também estou roubando O estacionamento da Empresa ficava duzentos metros depois da porta de saída da sessão, trabalhar doze horas com intervalo de apenas sessenta minutos, se fartando do cheiro nauseante de borracha misturada a solvente ampliava o desejo de mudar de emprego. Mas quatorze de milhões de desempregados vagando feito zumbis em busca de …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – As Patas do Cavalo e a Morte do Cavaleiro
Coluna do Adilson Cardoso – As Patas do Cavalo e a Morte do Cavaleiro Fiquei sabendo que esses cavaleiros de bronze que ficam nos parques, ás vezes nas praças e até dentro de Colégios tem um significado de acordo com a pata do Cavalo. E todo o significado é relativo à sua desgraça final. Quando o cavalo tem as duas …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – A Bicicleta e o silêncio
Coluna do Adilson Cardoso – A Bicicleta e o silêncio Toicim e Tiririca moravam em Montes Claros, bairro Ypiranga, anos 80. As drogas eram personagens distantes da realidade de muitos adolescentes e jovens trintões e quarentões. Quando se ouvia dizer que fulano fumava um baseado os vizinhos já tratavam de blindar seus filhos, ferrar aquele usuário com uma marca bem …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – A sorte veio no domingo de manhã
Coluna do Adilson Cardoso – A sorte veio no domingo de manhã Marcelo abriu mais cedo as portas do mercadinho. Thor o cachorrinho marron estava do outro lado da rua, sua dona pode ter descuidado na hora de trancar o portão. Ele cheirava uma sacola de lixo e olhava em volta com receio de que outros cães aparecessem para lhe …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Crédito para celular
Coluna do Adilson Cardoso – Crédito para celular Crédito para celular — Fala Crime! Suave ai truta? — Suave é o caralho mermão! Cadê a porra dos créditos que te mandei colocar! — Como assim, fui pessoalmente pra não ter onda parça! E foi uma cara de quinhentos minutos. Tu vai terminar de puxar sua cana falando toda hora! Se …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – O pior dos meus sonhos
Coluna do Adilson Cardoso – O pior dos meus sonhos Sob a sombra da dor (parte ll) A boca da filha no retrato se movia lentamente, dona Geralda retirou os óculos e enxugou as lágrimas, esfregou as lentes contra o tecido da roupa e voltou a se concentrar no semblante de Adelaide. Aquelas palavras estavam em linguagem estranha, não era …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – O pior dos meus sonhos
Coluna do Adilson Cardoso – O pior dos meus sonhos Como de costume acordei no meio da noite, o frio da madrugada era um calor asfixiante no meu corpo. Acabara de voltar de um sonho, não um sonho qualquer, mas um ultrajante, despudorado e violentamente agressivo a minha sensibilidade. Antes da história principal preciso dizer que surgiu um barulho …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Sob as Sombras da Dor (parte l)
Coluna do Adilson Cardoso – Sob as Sombras da Dor (parte l) Dona Geralda absorta no retângulo da pequena janela de madeira, o calor do fogão lhe aquecia, a chuva fina caia desde o inicio da madrugada. Com um crucifixo de madeira dependurado no pescoço seguia o ritual de apertar as bolinhas divididas em orações. Um olho se prendia na beleza …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Pavilhão dos Condenados
Coluna do Adilson Cardoso – Pavilhão dos Condenados Eram passos ruidosos com vozes se misturando ao longo do corredor, um senhor de rosto caricato de estatura baixa sorria soltando fumaça pela boca, com imensa destreza conseguia falar com o cigarro entre os dentes, de acordo com as frases desferidas aquela coisa se movia desarmonicamente, o homem tinha pouco cabelo na …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Os quadros da parede
Coluna do Adilson Cardoso – Os quadros da parede – Ei você! – Eu? – Não meu amigo, esta morena que está ao seu lado! – Mas ela é minha esposa! – E daí ela não está aqui para o teste? – Sim, está! – Então estou chamando é ela! – Ela vai ficar com quem? – Meu senhor isso não …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Das coisas que não entendemos
Coluna do Adilson Cardoso – Das coisas que não entendemos Cheguei ao posto de gasolina aproximadamente 08h: 23 minutos, era sexta-feira dia 15 de janeiro do ano de 2016. Ainda gozaria 10 dias do restante das férias, minha mulher olhava uma revista na banca de um cara sisudo e pouco atencioso com os fregueses, notei porque fingi não ver que …
Leia Mais »Coluna do Adilson Cardoso – Ubiratan e Jurema
Coluna do Adilson Cardoso – Ubiratan e Jurema Passava das nove horas da manhã e o sol ardia em mais um dia quente de abril. Ubiratan estava distante, pedia informação a um policial que patrulhava a praça. Jurema estava perdida numa viagem subjetiva no interior das folhas de uma Quaresmeira-rosada, um transe natural, levantava as duas mãos e imitava o vôo de um beija-flor …
Leia Mais »