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Saúde - Sem educação sexual, 47,1% não usariam camisinha
Saúde - Sem educação sexual, 47,1% não usariam camisinha

Saúde – Sem educação sexual, 47,1% não usariam camisinha

Jovens que nunca passaram por aulas de educação sexual na escola ou não tiveram essa conversa com seus pais têm probabilidade 47,1% menor de optar pelo uso da camisinha na sua primeira relação sexual.

Os resultados, que fazem parte da pesquisa Durex Global Sex, realizada com 30 mil pessoas em 37 países, incluindo o Brasil, foram divulgados nesta semana no lançamento de um grande projeto de educação sexual no parque do Ibirapuera, na zona Sul de São Paulo.

Saúde - Sem educação sexual, 47,1% não usariam camisinha
Saúde – Sem educação sexual, 47,1% não usariam camisinha

Atualmente, as principais fontes de informação sobre o tema continuam sendo os amigos e a internet. Sendo assim, programas de educação sexual e treinamento de professores e educadores para lidar com o assunto ainda precisam ser aprimorados em muitas escolas.

O programa vai unir a marca de preservativos Durex e o Instituto Kaplan, organização não governamental especializada em responsabilidade sexual, para levar informações sobre o tema para as escolas públicas e privadas em todo o Brasil.

“Sabemos que mesmo estabelecida nos currículos escolares, a educação sexual ainda é um tema tabu para os próprios educadores”, explica a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que apresentou os novos dados pesquisa Durex Global Sex.

Segundo o estudo, os brasileiros estão começando a ter esse tipo de relação aos 13 anos, mesma idade registrada nos Estados Unidos e Austrália. A pesquisa mostra ainda que os brasileiros são os que mais usaram preservativo na primeira relação sexual – 66% dos entrevistados no país disseram que usaram o preservativo.

De acordo com a pesquisa, metade dos brasileiros que ainda não tiveram uma experiência sexual diz que precisam de mais informações sobre doenças sexualmente transmissíveis. E 46% querem saber mais sobre métodos contraceptivos.