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Os segredos para fazer um onboarding eficiente no home office

Prática promove a adaptação e a integração de novos funcionários à cultura, aos valores e aos métodos da empresa

Com a adesão cada vez mais frequente ao home office, fazer o processo de onboarding de maneira remota requer uma preparação ampla no universo corporativo. A prática ajuda a promover a adaptação e a integração abrangente de novos funcionários à cultura, aos valores e aos métodos da empresa. Conforme os desafios batem à porta, é preciso que os gestores estejam atentos a alguns segredos para que a tarefa seja eficiente.

Processos seletivos nem sempre são fáceis, pois é preciso tempo, dedicação e recursos no momento de buscar pelo profissional ideal para preencher determinado cargo. Sendo assim, uma contratação representa uma conquista para as empresas. Ao mesmo tempo, há a responsabilidade do setor de Recursos Humanos (RH) em acertar na admissão para que o crescimento do negócio e da equipe aconteça.

A adoção do home office traz novas perspectivas ao processo de onboarding porque, repentinamente, os mecanismos de recepção e acompanhamento do profissional, antes feitos presencialmente, passam a ser totalmente digitais. Além disso, no formato de trabalho remoto, é preciso rever valores e estratégias e aderir às ferramentas tecnológicas em processos internos.

Produtividade e retenção de talentos

A nova lógica digital suscita dúvidas sobre como dar as boas-vindas e integrar o colaborador à rotina da companhia de maneira cada vez mais acolhedora e assertiva. Com o onboarding digital bem estruturado, o trabalhador se adapta melhor, o que, de prontidão, traz vantagens para a empresa, como maior entrega e engajamento dos profissionais.

Conforme levantamento do site de recrutamento Glassdoor, um programa de onboarding, quando bem executado, pode aumentar a retenção de talentos em até 82%. A produtividade empresarial também cresce, sendo elevada em 70% a partir de um processo de integração eficiente.

Como colocar em prática

Alinhar a comunicação interna é um dos primeiros passos para que o onboarding seja feito de maneira eficaz. Isso porque, quando a comunicação na organização funciona, fica mais fácil que todos os outros processos encontrem maneiras de fluir adequadamente. Aplicativos de mensagens, agendas online compartilhadas e softwares podem ajudar nesse ponto.

É importante que o novo colaborador sinta-se acolhido e por dentro dos procedimentos cotidianos. Para isso, o setor de RH deve promover uma ação que mobilize outros setores, como uma videochamada de interação, em que os representantes de cada equipe possam se apresentar e dar as boas-vindas.

Assim, é possível familiarizar o profissional com as diversas frentes da empresa. Ter noção sobre como opera o todo de uma organização ajuda o trabalhador a compreender o seu papel e valor.

Preparar a chegada do profissional com antecedência, elaborando um e-mail de boas-vindas, antes mesmo de seu primeiro dia, por exemplo, é uma forma de plantar a semente do sentimento de pertencimento, tão importante para o engajamento imediato e futuro.

É preciso também que o máximo de informação seja repassada de maneira organizada. Assim, vale criar e-mail e pastas compartilhadas para setorizar os repasses.

Além disso, é importante deixar os detalhes da contratação claros desde o começo, por meio de uma conversa ao vivo em chat online. Empresa e funcionário precisam estar de acordo e cientes sobre carga horária, salário e atividades a serem realizadas. Essa é uma maneira de situar o trabalhador para que ele saiba exatamente o que o aguarda nesse sentido. Vale deixar claro ao empregado que ele pode agendar outras chamadas virtuais para esclarecer dúvidas.

Para o começo do expediente, podem ser agendadas reuniões virtuais de repasses sobre o fluxo da empresa e suas normas básicas, até que as informações sobre a dinâmica específica do colaborador possam ser detalhadas a ele. A qualidade esperada e a cultura da empresa podem ser ajustadas aos poucos, a partir de encontros semanais online, com aulas e repasses ao vivo, por exemplo, para que haja mais interação entre os membros da equipe.